Como a sua empresa lida com os riscos das operações digitais?
Num cenário em que as operações digitais tendem a se consolidar como o modo padrão de realização das mais diversas atividades no dia a dia de pessoas e organizações, torna-se fundamental eliminar ou reduzir ao máximo os riscos que lhes são inerentes.
Essa questão ganha relevância na medida em que as operações digitais manipulam dados que requerem cuidados quanto à sua privacidade e sua confidencialidade. Além disso, a concentração do fluxo de informações em torno dos meios digitais faz com que o crime cibernético ganhe intensidade e sofisticação.
Felizmente, a tecnologia também fornece recursos para um tratamento seguro da informação. Neste post, abordaremos a importância de nos cercarmos de tecnologias e práticas adequadas para uma eficiente redução dos riscos inerentes às operações digitais.
O valor da informação
O valor da informação que circula pelos meios digitais é tal que normalmente exige a elaboração e a adoção de regulamentações para um funcionamento minimamente seguro e confiável dessas estruturas.
Assim como a tecnologia trouxe novas possibilidades de consumo de produtos e serviços, permitiu também que o crime cibernético se sofisticasse, fazendo do acesso indevido à informação um poderoso meio de concretização de fraudes.
Na prática, estabeleceu-se uma verdadeira corrida entre mecanismos de defesa de um lado e fraudadores profissionais de outro. Assim, só se pode investir em tecnologia se ela tiver como premissa a segurança e o cerceamento à ação de criminosos cibernéticos.
O mercado financeiro é, por razões óbvias, o segmento em que essa corrida pela segurança se dá de forma mais intensa e crítica. Estima-se que atualmente pouco mais de 40% das transações bancárias ocorram pela internet, com uma inequívoca tendência para o crescimento desse percentual.
Segurança X Fraudes
Mesmo as grandes empresas, com todo o investimento que realizam em segurança, não estão livres da ação de fraudadores, que tanto pode vir na forma de ataques cibernéticos de grandes proporções como em discretas fraudes por falsificação de identidade, por exemplo.
Assim, é preciso que as empresas invistam em tecnologias que combatam as tentativas de fraude de forma preditiva, monitorando os ambientes e identificando possíveis ameaças.
Avaliar constantemente as vulnerabilidades da infraestrutura de TI é outra boa prática a ser adotada pelas empresas. O que foi considerado seguro em determinado momento pode não ser mais no instante seguinte.
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A prática da fraude de identidade
Sem o mesmo destaque de divulgação dado aos grandes ataques cibernéticos, a fraude de identidade é outro grande desafio para as empresas na tentativa de oferecer um serviço seguro a seus clientes.
A fraude de identidade é uma prática mais frequente do que se imagina. Dados da Serasa Experian indicam, por exemplo, que em 2016 mais de 1,6 milhão de pessoas foram vítimas de roubo de identidade no Brasil, principalmente em operações nos segmentos de telefonia e de finanças.
No combate a essa modalidade de fraude, muitas empresas têm investido em soluções de onboarding e cadastro, que empregam tecnologias como criptografia de dados, biometria, mecanismos de segurança em múltiplas camadas, reconhecimento de documentos por OCR, reconhecimento facial e checagem de dados de clientes, entre outras.
O papel da tecnologia no LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em agosto desse ano (2020), foi projetada com base nos direitos fundamentais de privacidade e liberdade.
As novas regras são mais restritas sobre a coleta, o armazenamento, o tratamento e o compartilhamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por indivíduos e entidades públicas e privadas – impondo mais penalidades em relação ao seu não cumprimento. Elas visam garantir a inovação e o uso de tecnologia por parte da livre iniciativa, desde que seja seguida a cartilha de valores condizentes com o respeito aos direitos humanos fundamentais.
Em um cenário de transformação digital a conformidade (segundo a Lei nº 4.595 do Banco Central) não será uma tarefa simples para muitas empresas, devido à complexidade do sistema de dados.
A conformidade, ou complicance, é o conjunto de medidas responsável por assegurar a existência de processos definidos para o atendimento a regulamentações específicas dos órgãos de supervisão do setor de atuação, no caso do mercado financeiro, do Bacen.
Com isso, a grande questão é: Como a tecnologia permite às instituições estarem de acordo com o LGPD?
A resposta é simples: automatizando! Aplicar tecnologia nas operações desde a captura até os processos internos permite uma operação ágil e segura. Confira como ela pode contribuir:
- Rastreabilidade: Todas as atividades são rastreáveis através de logs. É extremamente importante que todas as atividades, eletrônicas ou com atuação manual, sejam rastreáveis para uma auditoria;
- Controle do processo: Ter uma plataforma que permite uma visão gerencial de toda a operação permite a melhoria contínua, identificação de erros e gargalos do processo;
- Confiabilidade da operação: Ter a certeza que todas as regras de negócio realmente foram executadas é extremamente importante para reduzir os riscos das operações digitais. Quando as instituições possuem somente pessoas atuando através de checklists, a probabilidade de erros é maior;
- Conhecimento e desenho do processo: Um processo formalizado e mapeado traz a visão de todas as variáveis da operação. Quando uma operação é 100% dependente de atuação humana, muitas regras estão na cabeça das pessoas. Ter o seu processo mapeado e automatizado pela tecnologia também reduz o risco de imprevistos, contribui com a gestão do conhecimento e melhoria contínua.
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Verificação de Antifraude e Risco
Uma solução inovadora no mercado é o VAR, da Simply, empresa que há mais de dez anos atua no segmento de segurança da informação.
A Verificação de Antifraude e Risco é uma ferramenta que, em ambiente de nuvem, utiliza recursos de Inteligência Artificial para realizar uma detalhada análise antifraude de um cliente a partir de seu RG.
O VAR não só valida o documento propriamente dito, como também processa um cruzamento de dados em busca de possíveis ligações com fraudes. Ele pode ainda ser integrado a outras ferramentas da própria Simply, que formam uma solução completa de onboarding e cadastro de clientes.
Reduzir os riscos das operações digitais tornou-se uma premissa para qualquer empresa que pretenda preservar sua credibilidade no mercado. Assim, é essencial que todo o investimento em tecnologia tenha a segurança da informação como um de seus pilares.
Mas, além da tecnologia apropriada, é preciso que os processos sejam voltados para garantir níveis satisfatórios de segurança.
Mais importante ainda, é preciso que as pessoas desenvolvam uma cultura de preservação da segurança nos ambientes digitais. Até mesmo os consumidores devem tomar parte desse esforço, para o seu próprio bem.
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