Com a pandemia em 2020, vários segmentos do mercado tiveram que passar por grandes transformações e se reinventar adotando tecnológicas cada vez mais disruptivas para conseguir se adaptar e sobreviver a esse momento de crise e o mercado de seguros não é diferente. Mas, o que esperar deste segmento em 2021? Quais serão as tendências do mercado de seguros para este ano?
É exatamente sobre isso que falaremos nesse post. Descubra quais desafios o mercado de seguros teve que enfrentar ao longo de 2020 e quais são as expectativas e tendências desse setor para o futuro. Confira!
Mercado de seguros em 2020
Basicamente, o mercado de seguros era um dos que estava em pleno crescimento antes da pandemia. De acordo com dados da CNSeg, este ramo obteve uma arrecadação de R$270,1 bilhões, o que representou um aumento de 12,1% em relação a 2018.
Contudo, em 2020, o cenário mudou drasticamente. As empresas de seguro registraram em agosto uma queda de 4,3% na receita em relação ao mesmo período em 2019, conforme mostra dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados.
Entre as mudanças que mais impactaram o setor em 2020, estão os hábitos de consumo que passaram a estar cada vez mais atrelados a tecnologia e ao meio digital.
Com isso, o mercado de seguros se viu diante da necessidade de evoluir e inovar para se adaptar a essa rotina 100% online, visando não apenas manter sua cartela de clientes, como também atrair clientes novos e sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo.
Diante disso, o processo de transformação digital passou a fazer parte das empresas de seguros, onde certas novidades passaram a ser implementadas no setor.
Principais tendências do mercado de seguros para 2021
Entre 2020 e 2021, o mercado de seguros passou por algumas mudanças. E entre as expectativas e tendências desse setor o que se espera este ano, estão:
1. Digitalização
Uma das tendencias do mercado de seguros em 2021 está diretamente relacionada a digitalização dos processos.
Com as mudanças geradas pela pandemia, as empresas de seguros viram a necessidade de usar soluções tecnológicas em suas operações para tornar os serviços menos burocráticos melhorando a experiencia do cliente. Além disso, com a ajuda da tecnologia, as soluções caminham para serem ainda mais proativas podendo até se antecipar ao cliente.
Para impulsionar essa inovação, a geração de novas seguradoras digitais, as insurtechs, foram selecionadas para o programa de incentivo à inovação, chamado “sandbox”, que traz normas mais simples, flexíveis e com menos reguladores, que possibilitam as empresas de seguros testar diferentes tecnologias.
A primeira a implementar o programa foi a Susep. Mas, outras autarquias como Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários também fazem parte do grupo que está introduzindo este projeto no Brasil, com o apoio do Ministério da Economia.
2. Novo papel dos corretores
Em um cenário pós-pandemia, o papel dos corretores continua sendo fundamental, graças à confiança que estabelece com os seus clientes. A diferença é que agora terão uma atuação mais consultiva, sendo responsável por encontrar os produtos mais adequados para cada consumidor.
E nesse cenário, a tecnologia também deve ser vista como uma aliada, uma vez que é essencial para a otimização dos processos, reduzindo a burocracia, garantindo maior eficiência e melhorando a experiência do usuário.
Afinal de contas, para construir um setor mais forte e melhor, as empresas não devem se tornar menos humanas, é preciso marcar presença em todas as frentes, tanto analógicas, quanto digitais.
Por isso, corretores devem manter um grande contato com as mídias sociais. E também usar a tecnologia como aliada para atrair clientes no meio virtual e, assim, não perder espaço nesse mercado.
3. Novos produtos
Seguindo o processo de transformação digital para se adequar a uma nova realidade de mercado e garantir a satisfação do cliente, as empresas de seguros passaram a lançar novos produtos, atrelados a tecnologia como:
- Telemedicina: serviço de orientação médica via online.
- Seguros intermitentes: modalidade onde o cliente só paga pelo serviço no tempo em que estiver precisando dele.
Além disso, seguindo as tendências das insurtechs, o mercado de seguros também viabiliza a contratação de serviços online, com total praticidade e segurança. E muitas empresas, inclusive, prometem usar os recursos de Inteligencia Artificial para validar sinistros, assim como pagar indenizações com muito mais rapidez.
Agora, com o sandbox as empresas participantes ganham agilidade na criação de novos produtos (mais inclusivos) e coberturas (mais acessíveis) e a expectativa é que, com isso, mudem desde a relação que o brasileiro tem hoje com os seguros até os serviços oferecidos nas apólices.
O futuro do mercado de seguros é promissor à medida que essas empresas caminham para a transformação digital de seus processos. Tudo isso, tendo em mente as vantagens que os avanços tecnológicos trazem para suas operações, tornando modelos de contratação de seguros mais flexíveis e acesso mais democrático.
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