O uso da tecnologia para previdência aberta pode otimizar a gestão dos investimentos e, automatizar operações
Assim como já ocorre em diversos segmentos do mercado, a tecnologia para previdência aberta vem proporcionando grandes transformações no setor. Com a adoção de soluções tecnológicas avançadas, as entidades de previdência podem automatizar suas operações, elevando a eficiência e produtividade.
Além disso, existem outras oportunidades que as entidades previdenciárias podem aproveitar com o uso da tecnologia, visando adaptar seus processos para atender às demandas emergentes.
O que é previdência aberta?
Previdência aberta é um tipo de plano de previdência privada disponível para qualquer pessoa interessada em complementar sua aposentadoria. Ao contrário da previdência social, que é obrigatória e gerida pelo governo, a previdência aberta é oferecida por instituições financeiras como bancos e seguradoras.
Esses planos permitem que os participantes façam contribuições regulares, que são investidas em diferentes tipos de ativos financeiros, com o objetivo de acumular um capital que será utilizado para garantir uma renda futura, normalmente na aposentadoria.
Existem dois principais tipos de previdência aberta no Brasil: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que diferem principalmente na forma de tributação.
A previdência aberta é uma opção atrativa para quem busca uma maior segurança financeira na aposentadoria, além de vantagens fiscais.
No PGBL, as contribuições podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda até um limite de 12% da renda bruta anual, porém, no momento do resgate, o imposto é cobrado sobre o valor total acumulado.
Já no VGBL, não há dedução das contribuições, mas o imposto incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate.
Como a tecnologia afeta a adequação regulatória
O mercado de previdência vive sob constantes mudanças em suas regulamentações. Recentemente, foi aprovada a Resolução CNPC nº 60, que dispõe sobre a inscrição automática dos participantes nos planos de previdência complementar.
Assim como essa resolução, novas regras surgem a todo momento, exigindo das entidades de previdência uma maior cautela em relação à conformidade regulatória com as normas vigentes.
Nesse contexto, a tecnologia para a previdência aberta pode facilitar a vida do usuário uma vez que ela otimiza o controle regulatório e minimiza os riscos de compliance no setor.
Benefícios do uso da tecnologia para previdência aberta
A partir de soluções para automatização de processos, é possível monitorar operações, gerar relatórios atualizados e atualizar regulamentos de forma automática, garantindo que os procedimentos estejam alinhados com as diretrizes vigentes.
Isso significa menos riscos de não conformidade, além de mais economia de tempo e recursos para o cumprimento das regulamentações.
Também é possível implementar ferramentas de análise de dados avançadas visando uma melhor adequação regulatória.
Através dessas tecnologias, as entidades de previdência privada conseguem identificar padrões e tendências que indicam possíveis violações de compliance. Assim, os gestores podem agir proativamente, eliminando os riscos antes mesmo que eles se tornem mais complexos e prejudiciais à empresa.
Mais que isso, tecnologias como blockchain contribuem proporcionando registros imutáveis e auditáveis no armazenamento e compartilhamento de dados. Isto, por sua vez, garante uma camada extra de segurança e transparência, fatores indispensáveis em se tratando de conformidade regulatória.
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Efeitos da tecnologia na eficiência operacional
As oportunidades da tecnologia para previdência aberta não se limitam apenas à maior adequação regulatória. A adoção de sistemas robustos e modernos também otimiza a eficiência operacional das entidades de previdência.
Com o auxílio de tecnologias como assinaturas digitais, as empresas do setor reduzem burocracias com o manuseio de papéis e aliam-se às práticas ESG, uma vez que reduzem a produção de CO2.
Além disso, o uso da tecnologia permite a integração de sistemas, centralizando todas as operações em um só lugar. Tecnologias como IA também possibilitam a análise de um grande volume de dados em poucos segundos.
Assim, as entidades têm acesso a informações que permitem personalizar a comunicação, estreitando a relação com os participantes e cumprindo as metas atuariais, mitigando os riscos e ampliando o retorno dos investimentos.
O resultado disso é nada menos que maior satisfação para o cliente e valor agregado com impacto positivo para a empresa e seus produtos.
Outros benefícios da tecnologia para previdência aberta
O uso da tecnologia e inovação no setor previdenciário oferece outras vantagens que vão além de segurança regulatória e eficiência operacional. Com a adoção de estratégias de gestão apoiadas por ferramentas tecnológicas certas, as entidades de previdência privada conseguem:
- Reduzir custos operacionais
- Atrair novos participantes aos planos de previdência aberta
- Garantir taxas de adesão maiores
- Elevar o potencial de retenção a partir de uma abordagem personalizada
- Otimizar a gestão de ativos
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