No dia 12 de junho de 2019, aconteceu o CIAB, um fórum de tecnologia com conteúdo diversificado que é o maior do segmento na América Latina. Nele, foi anunciado, pela Federação Brasileira de Bancos e a Câmara Interbancária de pagamentos (Febraban e CIP, respectivamente), o lançamento da primeira Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional.
Essa iniciativa, divulgada no CIAB 2019 e implementada pela CIP, possibilita o compartilhamento de informações entre as instituições parceiras, com maior proteção, agilidade e acessibilidade dos dados desde o primeiro acesso.
Pensando nisso, neste texto, separamos algumas informações para que você entenda mais sobre o que é a Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional. Boa leitura!
Em que o projeto de Rede Blockchain foi baseado?
O projeto de Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional utiliza a plataforma “Hyperledge Fabric”, da IBM. O primeiro caso de uso desse tipo de rede foi o device ID, que foi um projeto apresentado durante a CIAB Febraban de 2018, como um protótipo. Ele foi desenvolvido de maneira colaborativa, com o código aberto, por bancos e instituições financeiras.
Esse projeto foi coordenado pelo trabalho “GT Blockchain Febraban”, no ano de 2016, como uma forma de melhorar o estudo da tecnologia na área. Do final da CIAB de 2018 até a edição de 2019, o protótipo foi validado e esmerado pelas instituições que integram a GT Blockchain Febraban.
Assim, os bancos trabalharam para consolidar a rede, na qual a estrutura de governança, os instrumentos de segurança e jurídicos estão a cargo da Febraban e da CIP.
Quais são os parceiros desse projeto?
Além de contar com a parceria da Câmara Interbancária de Pagamentos, o projeto conta com o apoio de outros bancos, nacionais e internacionais, como parceiros. Nessa lista aparecem nomes como Banrisul, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, JP Morgan, Itaú, Original, Sicoob e Santander.
Essa iniciativa vai permitir o compartilhamento de dados e informações entre as instituições parceiras, além de providenciar maior proteção e agilidade para o processo.
Como ele consegue reduzir as fraudes bancárias?
Além de manter uma base de dados conjuntos, a Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional atua na prevenção de fraudes bancárias. Com o device ID utilizando a blockchain para compartilhar a identificação dos dispositivos móveis, é possível enriquecer o sistema antifraude das instituições financeiras.
Assim, é possível verificar se algum aparelho específico é de confiança ao avaliar se ele foi roubado ou perdido, por exemplo. Com isso, é possível evitar que os clientes bancários sejam alvos de fraudes. Inicialmente, apenas a identificação dos dispositivos móveis furtados será compartilhada e, portanto, a rede terá custo zero para as instituições.
Seguir acompanhando as movimentações do setor e conferindo como as tendências do mercado financeiro estão avançando é muito importante para entender como o seu negócio pode se beneficiar delas. Como com a Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional, que traz maior agilidade e acessibilidade de dados, garantindo mais segurança e, principalmente, reduzindo as fraudes bancárias.
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