Definir o risco de fraude dos clientes é importante para que as empresas possam se prevenir. Além disso, esse é um processo que orienta o negócio com relação aos produtos e serviços a serem oferecidos para cada grupo de risco.
Nesse artigo vamos falar sobre a importância da avaliação do risco de fraude, destacando ao final os quatro passos indispensáveis para ter acesso a essa informação de forma íntegra.
A importância de avaliar o risco de fraude
A avaliação do risco de que uma fraude seja cometida, contribui para que as empresas entendam quais são os danos a que estão sujeitas e para que estejam em conformidade com a regulamentação do seu setor. Dessa forma, é possível estabelecer parâmetros para o aceite de novos clientes, oferta de serviços e muito mais.
A avaliação do risco de fraude pode ser aplicada nas seguintes operações:
- Abertura de conta corrente;
- Solicitação de cartões;
- Empréstimos;
- Câmbio;
- Seguros;
- Contas para investimento;
- Processo de recrutamento de novos colaboradores;
- Avaliação de novos fornecedores;
- Na locação de carros e validações para os motoristas;
- Cadastros em geral.
Essa avaliação deve estar antenada com as transformações do mundo moderno, especialmente no que diz respeito às fraudes tecnológicas. Para isso, podem ser utilizados recursos digitais que permitam a avaliação do risco de fraude.
BAIXE AGORA este infográfico e confira os dados recentes de fraudes no Brasil em 2021 e as soluções de KYC, PLD e compliance aplicadas no Onboarding de clientes para combater as fraudes.
Como a avaliação do risco de fraude pode ser feita
Para a definição do risco de fraude, o mais recomendado é seguir um procedimento preventivo. Assim é possível identificar os riscos antes que eles se materializem, evitando que prejuízos sejam gerados para a empresa.
Tudo começa pela definição das ameaças ao negócio. Essas ameaças podem ser relativas ao produto, serviço, à localização do cliente ou parceiro, aspectos criminais relevantes e questões financeiras.
Depois que todos os riscos forem identificados, vale a pena seguir as quatro etapas abaixo relacionadas, para a definição efetiva do risco de fraude:
1) Realize uma coleta de dados minuciosa e estruturada
A coleta de dados proporciona a criação de um perfil de risco detalhado, seja do cliente, do fornecedor ou do parceiro. Para que esse perfil seja formado, é indispensável a implementação de um OCR (Optical Character Recognition) estruturado.
Em linhas gerais, o OCR – que pode ser traduzido por Reconhecimento Óptico de Caracteres – é uma tecnologia que permite a conversão de documentos diversos, para que os dados possam ser pesquisados digitalmente e até mesmo editados.
O OCR estruturado é aquele que reconhece e interpreta cada campo do documento, permitindo a formação de um relatório detalhado.
2) Faça verificações e validações de identidade
Depois de aplicar o OCR, a análise do risco de fraude depende da verificação de validação dos documentos de identidade fornecidos, como o RG ou Carteira de Motorista.
Esse processo pode ser feito por intermédio da Verificação de Antifraude e Risco (VAR). Essa tecnologia utiliza da documentoscopia eletrônica para a verificação e validação automática de documentos.
3) Conduza um background check
A checagem de antecedentes permite cruzar os dados obtidos por meio dos processos anteriores com outras informações.
Trata-se de uma checagem completa, que envolve multas, débitos, crimes praticados, movimentações financeiras e diversos outros elementos. Assim é possível corroborar as informações de forma sistémica.
4) Autentique a identidade constantemente
A última etapa do processo de avaliação do risco de fraude dos clientes é a atualização cadastral, ou seja, a autenticação constante. O fato de os dados serem os ideais no momento do cadastro não significa que eles não podem sofrer alteração em algum de seus aspectos.
Por isso mesmo, é importante manter uma verificação periódica, de forma a revalidar a análise que foi feita durante o cadastro. Essa é uma estratégia voltada para a geração de segurança e integridade, no que se refere ao risco de fraude.
Como você pode ver, a identificação do risco de fraude é importante para as empresas. Essa é uma questão preventiva, que permite a redução de riscos, melhora os padrões de conformidade da organização e dota os processos internos de integridade.
Gostou desse conteúdo? Assine nossa newsletter e receba semanalmente em seu e-mail novidades da era da Transformação Digital!