Nos últimos anos, os canais digitais vêm se destacando como o principal meio para efetuar transações bancárias. Segundo dados da Febraban, o crescimento no volume total de transações é o maior já registrado na série histórica de transações, sendo influenciado principalmente pelo desempenho do mobile banking, que teve alta de 54% no número de operações realizadas pelos clientes.
Mas, a relação do mobile banking com a segurança digital ainda é algo que preocupa e exige atenção por parte das instituições financeiras.
Afinal, ainda que nos últimos dois anos as interações bancárias por via móvel tenham aumentado por se mostrar mais conveniente e de fácil acesso, os ataques cibernéticos, que antes se concentravam apenas em computadores e laptops, agora também focam no universo mobile. Então, como fica a segurança digital envolvendo o mobile banking?
Para esclarecer estas e outras dúvidas, preparamos esse artigo em que detalhamos mais sobre o crescimento do mobile banking, os desafios no setor e o que pode ser feito para encarar os obstáculos da segurança digital nas operações via mobile. Confira!
Mobile banking: canal que mais cresceu nos últimos anos
O crescimento do mobile banking já era algo notável nos últimos anos que continua em pleno avanço registrando 107,1 bilhões de operações – acréscimo de 54% em relação a 2021.
E motivos que ocasionaram essa dependência cada vez maior do mobile banking não faltam. Um deles foi a necessidade de isolamento social e restrições de acesso às agências para evitar disseminação do COVID-19. Além disso, outros fatores impulsionaram o uso de dispositivos móveis para movimentações bancárias, como:
- Digitalização crescente de operações bancárias;
- Crescimento dos chamados Neobanks (instituições 100% digitais);
- Recebimento de auxílios financeiros restritos a aplicativos digitais.
Mas, embora boa parte dos brasileiros já possua acesso ao mobile banking ainda existe uma parcela da população que hesita em usar esses meios por não considerar o canal seguro.
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Mobile banking e a segurança digital
Quando se trata do uso do mobile banking, a segurança digital é o assunto mais debatido. Principalmente considerando que por este canal circula uma grande fonte de informações confidenciais. Então, é preciso que as operações ocorram de modo confiável e que garantam a integridade dos dados dos usuários.
Mais que isso, é preciso oferecer um canal seguro contra malwares de rede e outros ataques cibernéticos. E também contra vazamentos de dados, usando recursos inovadores que possam ser aplicados em toda a jornada do cliente. Mas, além disso, estes recursos também precisam tornar a experiencia do usuário o mais simples possível.
Inclusive, este representa hoje um dos principais desafios das instituições financeiras quando se trata de mobile banking e a segurança digital.
Como fortalecer a segurança no mobile banking
De modo geral, fortalecer a segurança adotando meios de manter dados confidenciais e evitando fraudes e golpes virtuais envolvendo o mobile banking é uma prioridade para muitos bancos e instituições financeiras.
Tanto é que o sistema bancário vem sofrendo constantes mudanças a fim de fortalecer a segurança digital e otimizar a experiência do usuário. Um exemplo de mudança positiva é o PIX, um novo modo de fazer transações bancárias, só que mais rápido e sem pagamento de taxas.
O Open Banking é outro modelo que ainda está em fase de implementação, mas que, assim como o PIX, já vem impactando positivamente a segurança dos dados e confidencialidade das informações de quem realiza transações via mobile, assim como também das instituições.
Contudo, estas não são as únicas iniciativas que podem ajudar a fortalecer a segurança no mobile banking. Evitar o uso de credenciais estáticas como autenticação ou mesmo registro de dispositivo, optando pelo uso de tokens, são medidas que podem ajudar as instituições a identificar e prevenir fraudes.
Também é possível usar proteção de código-fonte no aplicativo móvel, o que inviabilizaria muitos ataques de hackers onde os bancos não tem controle, que é nos dispositivos móveis dos clientes.
Ou seja, mobile banking e a segurança digital estão altamente conectados e precisam andar em equilíbrio para dar certo!
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