A Receita Federal vem intensificando a fiscalização para aumentar a transparência no sistema financeiro brasileiro. Nesse contexto, a E-Financeira se consolida como uma obrigação essencial não só para bancos e corretoras, mas também para fintechs de crédito, pagamentos e investimentos, que precisam se adequar para evitar riscos fiscais e reputacionais.
Com a Resolução CMN nº 5.237/2025, que atualizou e consolidou regras para instituições financeiras e de pagamento, o cenário regulatório ficou ainda mais desafiador para fintechs. Agora, quem atua em arranjos de pagamento, emissão de moeda eletrônica ou financiamento digital precisa estar atento às exigências de reporte ao Banco Central e à Receita Federal.
O que é a E-Financeira?
A E-Financeira é um sistema da Receita Federal que centraliza informações financeiras enviadas por instituições como bancos, seguradoras, corretoras e fintechs. Seu principal objetivo é monitorar movimentações financeiras e garantir conformidade tributária, cruzando dados de:
- Saldos em contas de pagamento
- Transações de crédito digital
- Rendimentos de investimentos
- Operações de financiamento e aplicações financeiras
Ou seja, para as fintechs, não se trata apenas de uma obrigação burocrática: é uma forma de assegurar credibilidade no mercado e manter a confiança de clientes e reguladores.
Por que sua fintech precisa se preocupar com a E-Financeira?
O não envio ou envio incorreto das informações pode gerar sérias consequências, como:
- Multas elevadas: penalidades significativas em caso de informações ausentes, inconsistentes ou fora do prazo.
- Investigações fiscais: inconsistências podem levar a auditorias e fiscalizações mais rígidas.
- Risco de reputação: fintechs que não cumprem normas perdem a confiança de clientes, investidores e parceiros.
Com a nova regulamentação de 2025, o nível de supervisão aumentou, e a exigência de controles internos robustos (como os definidos pela Resolução BCB nº 644/2023) passou a ser ainda mais relevante.
Como a tecnologia pode simplificar o reporte da E-Financeira?
Para fintechs, que lidam com milhões de transações digitais diariamente, o uso de tecnologia é indispensável para atender às obrigações regulatórias.
- Automatização: softwares integrados extraem e formatam dados automaticamente de acordo com os padrões da Receita Federal.
- Validação preventiva: sistemas detectam inconsistências antes do envio, reduzindo riscos de multas.
- Gestão de histórico: soluções eficientes organizam relatórios e mantêm trilhas de auditoria.
Com a Resolução CMN nº 5.237/2025, que amplia a atuação de financeiras e fintechs, a obrigação de reportar informações fiscais se torna ainda mais estratégica. Estar em conformidade significa proteger o negócio contra riscos e se posicionar de forma sólida no mercado.
Investir em tecnologia para a gestão e o envio da E-Financeira é uma maneira inteligente de garantir que sua fintech cumpra todas as obrigações legais de forma eficiente, segura e com menos dor de cabeça. Ao focar na conformidade, sua empresa não só evita penalidades, mas também fortalece sua posição no mercado, demonstrando responsabilidade e transparência.
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