O setor financeiro brasileiro vive uma fase de evolução acelerada. À medida que a digitalização avança e as demandas por transparência aumentam, o Banco Central e demais órgãos reguladores estabelecem novas diretrizes para fortalecer a governança, a solidez e a eficiência do sistema. Dentro desse contexto, as mudanças no COSIF e nas regras de reporte do Bacen se tornaram protagonistas de um movimento que vai muito além da simples atualização normativa: trata-se de uma transformação estrutural no modo como as instituições financeiras operam.
Essas mudanças têm como base dois pilares fundamentais. O primeiro é regulatório: o Brasil vem aprimorando sua convergência aos padrões internacionais, especialmente os definidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). Normas como a Resolução CMN nº 4.966/2021 fazem parte desse processo de alinhamento, ampliando a precisão e a consistência do provisionamento de perdas e reforçando as boas práticas contábeis. O segundo pilar é técnico: há um esforço claro de modernização da plataforma contábil e tecnológica utilizada pelo Sistema Financeiro Nacional. O objetivo é tornar o ambiente mais integrado, ágil e aderente às necessidades de uma economia cada vez mais digital.
Desafios de governança e compliance decorrentes da nova regra
Na prática, essa combinação entre avanços regulatórios e modernização tecnológica traz impactos diretos para as instituições financeiras. Observa-se um aumento das demandas de compliance, uma necessidade maior de controle e monitoramento e um volume mais significativo de análises e validações. A pressão por gestão de dados estruturada, interoperabilidade entre sistemas e reforço na governança aumenta consideravelmente. Somam-se a isso desafios como a reorganização de processos internos, adaptação cultural das equipes e a corrida contra os prazos regulatórios.
Ao mesmo tempo, o escopo dos reportes também se amplia. As instituições agora precisam enviar informações mais completas, detalhadas e transparentes ao Bacen, muitas delas dentro de padrões atualizados, como os adotados na e-Financeira. As exigências também se intensificam no combate à lavagem de dinheiro e no atendimento às diretrizes de prevenção ao financiamento do terrorismo. Nesse cenário, inconsistências, omissões ou atrasos não são apenas inconvenientes — podem gerar sanções sérias e comprometer a reputação da instituição.
Apesar da complexidade envolvida, esse novo ambiente regulatório abre portas importantes para a modernização do setor. A Agenda BC#, por exemplo, tem impulsionado avanços que vão desde a inovação de produtos e serviços até a eficiência operacional, o que torna as instituições mais competitivas. Com processos mais seguros, sistemas mais integrados e dados mais confiáveis, as empresas financeiras conseguem aprimorar sua gestão de riscos, ganhar velocidade na tomada de decisões e fortalecer a confiança de clientes, parceiros e investidores. Em outras palavras, o que inicialmente parece apenas um desafio regulatório pode se transformar em vantagem estratégica.
Consultoria COSIF para garantir a conformidade, eficiência e gestão inteligente
Nesse cenário, muitas instituições financeiras buscam consultorias especializadas para acelerar sua adaptação. Elas ajudam a criar ou aprimorar regras internas, alinhar políticas às exigências do Bacen, revisar documentos obrigatórios e estruturar processos de reporte. Também apoiam na avaliação das necessidades tecnológicas, implantação de ferramentas e treinamento das equipes responsáveis — garantindo a qualidade dos dados enviados ao regulador.
Outro ponto importante é a capacidade de reduzir riscos e custos. Com metodologias adequadas e ferramentas de acompanhamento, a consultoria apoia na criação de dashboards, indicadores e modelos que monitoram riscos operacionais, de crédito e de mercado. Isso proporciona controle mais eficiente das exposições, clareza sobre a necessidade de capital e maior segurança no cumprimento dos limites e índices regulatórios.
Na Evertec, possuímos especialistas altamente capacitados para apoiar nessa consultoria. Acreditamos que o maior valor desse suporte está na construção de uma cultura sólida de riscos, controles e governança. Essa maturidade permite responder rapidamente às mudanças do Bacen, evitando retrabalhos, inconsistências e vulnerabilidades. Além disso, assegura que líderes e acionistas tenham informações confiáveis e tempestivas para decisões mais estratégicas e assertivas.
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