A economia tecnológica está criando a necessidade de transformação digital em todos os setores do mercado, sobretudo naqueles que demandam cuidado extra com gestão e administração. Nesse contexto, é possível dizer que em nenhum lugar essa necessidade é mais urgente do que em uma instituição bancária.
Em sua maioria, essas instituições já compreendem a importância dessa evolução e muitas já percebem claramente o papel fundamental da interface aberta de programação de aplicação (Open API) na disponibilização de serviços em dispositivos móveis e na Web.
Pensando nesse cenário, preparamos um artigo com os principais aspectos sobre Open APIs e a forma com que eles se materializam no mercado bancário. Acompanhe e tire suas dúvidas!
Definição de Open API
Antes de chegar ao conceito de Open APIs, é necessário compreender do que se trata. O termo é um acrônimo em inglês de Application Programming Interface — interface de programação de aplicação, em uma tradução literal.
Tecnologia que tem a finalidade de criar estruturas de programação em um determinado sistema, uma API funciona como um intermediador entre softwares e permite a comunicação entre dois ou mais sistemas para criar uma integração digital para o negócio.
O diferencial da Open API é que se trata de um código aberto, ou seja, é disponível para outras empresas e desenvolvedores. Isso não significa que a aplicação seja necessariamente gratuita, mas que é de acesso aberto no mercado.
Benefícios do Open API em relação aos serviços bancários
Por conta de seu código aberto, a ferramenta é capaz de trabalhar em um nível bem mais maduro de evolução. Esse é, justamente, um dos principais benefícios a serem experimentados pelo setor bancário.
Como esse mercado exige níveis de controle aprimorados, bem como eficiência e agilidade nas operações, o código aberto agrega valores de excelência em qualquer operação. Sem dúvidas, é uma estratégia necessária para acompanhar as evoluções em integração de aplicações no dia a dia.
Seguir as exigências do desenvolvimento tecnológico é sempre um desafio, entretanto, uma boa dica é acompanhar as implementações com o suporte de um parceiro que já possua expertise nessa atuação.
Tecnologia relacionada ao Open Banking
Já sabemos que as fintechs são mais propensas a oferecer aos consumidores experiências bancárias positivas do que as instituições tradicionais.
Essa colaboração contribuiu para o surgimento do Open Banking (que futuramente se tornou o Open Finance) e API, que utiliza dados de clientes e inovações para criar novos fluxos de receita e mais serviços contextuais.
Consequentemente, é possível perceber que o investimento em tecnologia é indispensável para alcançar um nível de crescimento exponencial e diferenciado no mercado financeiro.
Além disso, clientes sempre estão em busca de benefícios que só podem ser alcançados com uma metodologia que envolva Open APIs. Isso acontece pelo fato de que o Open API permite uma integração entre o sistema do banco e diversas aplicações para criar uma experiência única para o consumidor.
Ao disponibilizar uma API Aberta, os bancos permitem que outros players consigam fornecer seus produtos e serviços, mas de maneira diferenciada, inovadora e cada vez mais adequados às necessidades dos clientes.
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Pilares para o uso de Open API no setor bancário
De acordo com artigo da Accenture, existem 4 pilares fundamentais para o uso efetivo das APIs financeiras, justamente porque adotar esse tipo de tecnologia requer um pensamento estratégico apropriado. São eles:
1 – Abordagem
Adotar APIs é algo que mexe com todas as áreas da organização, transformando a maneira com a qual produtos e serviços são criados. Isso significa que todos deveriam ter “mindset de API-first”, para abraçar as possibilidades de criação de valor para os clientes. Uma visão estratégica clara ajuda a prevenir a má alocação de esforços, que podem afetar a efetividade das APIs e causar custos desnecessários.
2 – Tecnologia
As decisões relacionadas a esse tipo de transformação devem ser tomadas com cautela, para que as plataformas sejam capazes de analisar dados e integrações de forma segura, evitando fraudes. Instituições financeiras podem reduzir complexidades geradas por sistemas legados, por meio de integrações de microsserviços via API, por exemplo.
Além disso, o monitoramento ongoing é crucial para evitar redundâncias e fazer com que as APIs sejam criadas de maneira sustentável.
3- Governança
Uma estrutura de governança é um componente essencial da API, porque ela permite a padronização, reduzindo os esforços na hora de criar e implementar essa tecnologia. O ideal é que essa governança seja multidisciplinar, liderada por um time que possua conhecimento em design de API e que defina os parâmetros de qualidade, criando modelos de desenvolvimento.
4- Ecossistema de gerenciamento
Em um mundo de negócios digitais interconectados, os bancos não podem mais depender apenas dos próprios recursos. Inovação aberta, colaboração e parcerias são fundamentais nesse processo.
No caso das APIs, os portais do desenvolvedor deixam um convite aberto para que outros desenvolvedores possam criar outras aplicações utilizando aquelas informações. Os bancos que criam modelos de monetização podem gerar novos fluxos de receita de suas ofertas baseadas em API.
Como você pode perceber após a leitura desse post, os conceitos de uma interface Open API podem criar um diferencial competitivo para o setor bancário e, logo, para a sua instituição.
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