Gerenciar riscos é uma ação que evita instabilidade e prejuízo para as empresas do mercado financeiro. A atividade tende a unir os conhecimentos particulares da área com ferramentas emprestadas da matemática e da estatística. Neste artigo, você confere as melhores práticas de gestão de riscos nas instituições financeiras.
São ações que permitem evitar transações arriscadas e colaboram para mitigar perdas que possam resultar da volatilidade do mercado. Muitas vezes, a tecnologia é uma das aliadas do processo. Por isso, bancos, empresas do setor de seguros e o mercado de capitais vêm investindo pesado em recursos tecnológicos para aprimorar a gestão de riscos.
O cuidado também é estimulado pelos crescentes movimentos regulatórios envolvendo o meio cibernético. As principais medidas de gestão de risco você confere a seguir.
Identificação e tratamento de riscos
Todas as práticas de gestão de riscos precisam começar pela identificação sistemática de eventos que possam influenciar as operações financeiras. Lembrando que estes podem ser internos ou externos às empresas e instituições bancárias. Cada elemento identificado precisa ser classificado em 5 categorias.
Trata-se dos riscos de crédito, de mercado, operacional, de liquidez e legal. Ademais, a instituição financeira vai apresentar um determinado grau de exposição a estes problemas. É o que vai determinar a forma de gerenciar o perigo. É possível a partir de então, reter, reduzir, transferir ou até mesmo explorar o risco.
Registros distribuídos para proteção de dados
Para tratar da segurança de dados uma prática de gestão de risco que vem sendo adotada são os registros distribuídos. Esse método descentralizado de operação trabalha a partir de blocos encadeados que compartilham informações criptografadas. Trata-se de uma das melhores opções para trazer confiabilidade às transações financeiras.
Stress Tests
Os Stress Tests, conhecidos também como simulações de catástrofe, são modelos que ajudam a medir os riscos de uma operação. As análises convencionais fazem uma correlação entre modelos estatísticos históricos e variáveis que podem impactar a transação no presente. Acontece que esta combinação não consegue dar conta de eventos extraordinários.
Diante de uma crise econômica, por exemplo, os modelos dificilmente vão conseguir oferecer respostas satisfatórias. A saída está em realizar testes e simulações de desastre. Estas últimas são uma das melhores práticas de gestão de riscos nas instituições financeiras, porque ajudam a elaborar planos de contingência. Com medidas de defesa criadas antecipadamente, a gestão de risco será mais eficiente em momentos de turbulência.
Raroc
O Retorno Ajustado ao Risco no Capital, ou Raroc na sigla em inglês, é uma prática tradicional do mercado financeiro. A técnica serve para mensurar a rentabilidade de uma operação tendo o risco por base. O cálculo implicado na técnica usa o lucro efetivo sobre o capital econômico. A metodologia possui variações e oferece possibilidades abrangentes na gestão de riscos.
Rating
A classificação de risco de crédito é outra prática tradicional para gestão de riscos no mercado financeiro. Nesta metodologia, as operações são classificadas em 8 níveis: AA, A, B, C, D, E, F e H. Com o Rating, estipulamos a capacidade que países ou empresas têm de honrar os seus compromissos.
Entre as melhores práticas de gestão de riscos nas instituições financeiras, esta prática em particular deve ser realizada por empresas especializadas.