Em um mundo altamente tecnológico e com a criatividade gerando frutos de forma constante, é natural que, mesmo áreas mais tradicionais, sejam atingidas por essa realidade. É o caso do setor bancário, e um dos maiores representantes dessa mudança são as fintechs. O próprio nome foi criado por meio da aglutinação dos termos “finanças” e “tecnologia”, e serve para designar startups que estão revolucionando o mercado financeiro por meio de processos inovadores.
Interessado? Para conferir um pouco mais sobre a forma de atuação de uma fintech de crédito, prossiga a leitura e acompanhe as explicações abaixo!
Atuação e regulação
As fintechs oferecem produtos e serviços como empréstimos, cartão de crédito, investimentos, entre outros. Normalmente, para se diferenciar da concorrência, elas buscam se especializar em um nicho específico. Essa escolha por não ter um amplo catálogo de serviços é uma maneira de criar um sistema mais funcional e menos burocrático.
Falando em burocracia, as fintechs de crédito têm em seu escopo desburocratizar ao máximo a oferta de produtos financeiros. Isso faz com que não seja necessário, por exemplo, se dirigir a um banco tradicional para adquirir serviços.
De fato, tal inovação permite ainda maior competitividade e favorece a todos. Mas, tendo em vista que o mercado financeiro e regulações andam juntos, como isso se aplica a uma fintech de crédito?
O Banco Central definiu as normas (já em vigor há pouco mais de dois anos) que tratam da regulamentação de fintechs de crédito no Brasil. E, nesse tempo, já autorizou o funcionamento de 30 delas. Sendo 24 Sociedades de Crédito Direto (SCD) e 6 Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP).
A postura adotada é para favorecer a competição, elevar o padrão dos serviços e regular em um momento mais propício para tal (considerando que esse é um período de abertura do mercado).
Criação de um novo modelo de negócio
Com base no que foi exposto, seria uma fintech de crédito a adaptação de um modelo já existente ou a representação de um novo modelo de negócio? A segunda hipótese se mostra verdadeira por alguns motivos, como:
- nova experiência de contratação: com as fintechs, criou-se uma nova experiência de contratação de serviços financeiros, baseando-se principalmente na desburocratização sem impactar a segurança das operações;
- relacionamento remoto: com a popularização dos smartphones e a capacidade de utilizá-lo para resolver as mais variadas demandas, as fintechs de crédito utilizam essa facilidade para criar um relacionamento remoto, tornando o processo de contratação algo que pode resolvido em poucos cliques.
Serviço mais barato
Indo além das facilidades de contratação e de uma experiência mais completa, os serviços de uma fintech de crédito são mais baratos.
O que torna isso possível é o fato de elas se basearem em conceitos tecnológicos como o armazenamento em nuvens. Essa forma de atuação não compromete a segurança e evita vários custos administrativos/legais, facilitando a obtenção de preços menores.
Inovação constante
Já que citamos um modelo de negócios que impactou o mercado, como as fintechs de crédito poderão seguir essa revolução e mudar a cultura de um sistema tão tradicional? As respostas para isso são variadas, mas uma delas, com certeza, está ligada ao conceito de inovação constante.
Em uma rápida verificação, percebemos que as fintechs atuam com tecnologia de ponta para otimizar os processos. Porém, sabemos que o “prazo de validade” dessas tecnologias é cada vez menor — afinal, novos recursos surgem a todo momento.
Sendo assim, uma fintech de crédito tem como ferramenta a inovação constante para criar processos melhores e usar tecnologia sempre de ponta. Com isso, elas conseguirão atuar em alto nível e gerar uma experiência agradável para os clientes.
Fintechs de Crédito em números
A queda na taxa de juros, somada à crise gerada pela pandemia, favoreceu o desenvolvimento do mercado de crédito no Brasil, que, de acordo com o Banco Central, cresceu em 15,5% em 2020. Segundo relatório do setor:
- Já existem 190 fintechs de crédito no Brasil, representando 14,3% de todo o ecossistema de fintechs, que totaliza 1.327 empresas;
- Elas atraíram mais de US$ 313,2 milhões em investimentos no último ano (2021);
Confira os picos de investimentos:
- 2017 – US$ 135,5 milhões
- 2019 – US$ 299,6 milhões
- 2020 – US$ 345,5 milhões
- 2021 – US$ 313,2 milhões
É provável que o boom de investimentos no setor esteja diretamente relacionado à implementação do open banking no Brasil. Com início em 2018, o sistema, de acordo com o Banco Central, surge para estimular a competitividade entre instituições e tende a se traduzir em serviços financeiros mais baratos e melhores.
Enfim, vimos aqui a importância de uma fintech de crédito e o seu impacto no mercado. Conhecer o funcionamento delas é fundamental para todos nós, pois o processo de pesquisa é sempre necessário para obter condições mais vantajosas dentro do setor bancário.
Então, gostou do post? Falando em setor bancário, como será que ele está se adaptando a toda essa transformação digital ainda mais acentuada com a pandemia do coronavírus? É o que você pode conferir neste artigo especial sobre o tema!
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