Os indicadores do ESG estão cada vez mais conquistando espaço e relevância no mercado financeiro atual, sendo indispensáveis para a tomada de decisões no universo corporativo. E não é por acaso, afinal, as empresas que conseguem aliar boas práticas ambientais e de governança apresentam uma performance muito melhor. E se valorizam ainda mais com o tempo.
Mas afinal, o que é ESG? Quais as vantagens e desafios de aplicar esses princípios nas empresas hoje em dia? É exatamente sobre isso que falaremos nesse artigo!
Por isso, continue sua leitura e entenda mais sobre o que é e porque o termo ESG vem ganhando ainda mais importância no mercado financeiro atual. Confira!
O que é ESG?
ESG é uma sigla que em inglês significa Environmental, Social and Governance e consiste em práticas que uma empresa adota considerando os aspectos ambientais, sociais e de governança.
Ou seja, uma empresa que segue os princípios do ESG não se preocupa apenas com os índices financeiros. Nesse caso, eles avaliam também os impactos ambientais e sociais de suas ações.
A sigla ESG surgiu a partir de um relatório feito em 2005, que recebeu o nome de “Who Care Wins” (ou “Ganha quem se importa”, em português). Esta foi uma iniciativa da ONU na qual participaram 20 instituições financeiras de 9 países distintos, incluindo o Brasil.
A partir desse relatório ficou claro que a adoção de questões sociais, ambientais e de governança na gestão financeira das empresas gerava melhores resultados não só para as organizações, mas para a sociedade e meio ambiente.
Importância para o mercado financeiro
Basicamente o ESG é um conceito que impacta positivamente as empresas, seja em termos de lucratividade ou mesmo em valor de mercado. Pelo menos é o que mostra um estudo feito pela consultoria BCG.
Além disso, as empresas que aderem aos padrões de ESG se tornam alvos em processos seletivos para fundos de investimento. Ou seja, os investidores estão cada vez mais de olho em organizações que operam alinhando sustentabilidade e lucro em suas práticas de gestão.
Nesse contexto, os bancos exercem papel fundamental, uma vez que, as instituições financeiras atuam como alavanca propulsora desse desenvolvimento sustentável. São os bancos e outras instituições financeiras que instigam as práticas necessárias para suprir essa agenda de sustentabilidade.
Prova disso são as atuações constantes do Banco Central no que se refere a sustentabilidade. Além disso, mais de 20% de crédito concedido pelos bancos em 2020 se destinou a empresas associadas a chamada economia verde.
Ou seja, os bancos representam os indutores capazes de ampliar ainda mais a participação das empresas em práticas que visam um desenvolvimento financeiro consciente e sustentável.
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Vantagens e desafios do ESG
No geral, adotar práticas de ESG oferece algumas vantagens que vão além de melhoria na performance de mercado. O desenvolvimento de pilares de governança mais fortes, facilidade no aporte de investimentos e mais estabilidade ao processo de gestão são algumas delas.
Em contrapartida, essa nova mentalidade também traz alguns desafios, como a dificuldade em quebrar crenças limitantes de que adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança é um processo complexo.
Além disso, muitos gestores ainda acreditam que colocar em prática essa mentalidade gera mais custos que valor para a empresa.
Apesar disso, fica cada vez mais evidente a importância da inclusão dos indicadores de ESG na gestão das empresas. Afinal, comprovar o seu compromisso com os padrões sociais, ambientais e de governança é o que vem definindo quem tem potencial para negociar dentro e fora do país!
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