O processo de retomada da economia em 2022 é sem dúvida um dos grandes focos em diferentes setores do mercado. E nesse contexto, o setor financeiro se tornou um dos pilares essenciais para manter a economia girando e colocar o país de volta no ritmo de crescimento.
Segundo dados divulgados pelo portal G1, os bancos e instituições financeiras no Brasil já haviam liberado valores em torno de R$2 milhões em doações. Isso sem falar nos créditos e prorrogações de contrato, que juntos somam valores acima de R$1 trilhão.
Apesar disso, a transformação digital ocorrida desde a pandemia fez surgir novos hábitos de consumo, assim como modificou a maneira como os clientes se relacionam com suas marcas.
Hoje em dia, as barreiras entre o físico e o virtual são cada vez menores. E tudo acabou criando alguns desafios para o setor financeiro nesse processo de retomada da economia. Mas quais seriam esses desafios?
É exatamente sobre isso que trataremos nesse artigo. Continue sua leitura e veja agora quais são os principais desafios para o setor financeiro no processo de retomada da economia!
Setor financeiro e as novas realidades
O cenário pós-pandemia traz consigo uma realidade marcada pelo movimento da digitalização cada vez mais latente em empresas e sociedade como um todo.
A cada dia que passa, mais processos estão migrando para o digital. O uso cada vez mais recorrente de estratégias omnichannel também marcam esse novo cenário. Sem contar as fintechs que ganham ainda mais destaque trazendo para o mercado soluções financeiras inovadoras.
Desse modo, cabe ao setor financeiro se adaptar a essas mudanças e tendências para oferecer soluções capazes de atender com efetividade a essa nova realidade. Ou seja, um mundo onde os consumidores estão cada vez mais exigentes e anseiam por soluções tecnológicas que viabilizam acessos ágeis, facilitados e seguros de pagamentos, serviços de crédito e até investimentos.
Principais desafios para o setor financeiro na retomada da economia
De acordo com a publicação da coleção especial da MIT Technology Review Brasil e Lenovo sobre as Novas Tecnologias no Setor Financeiro, existem alguns desafios que as novas realidades do cenário pós-pandemia trazem para o setor financeiro. Entre as principais estão:
Segurança digital e estratégias hibridas de armazenamento
Com o crescimento da circulação de dados e informações digitais aumenta também o número de ataques cibernéticos. O que, por sua vez, representa uma ameaça não só aos dados sensíveis de clientes, mas também para a rede como um todo e até para a credibilidade das empresas frente aos seus stakeholders.
Desse modo, investir em estratégias de ciber-resiliência é fundamental para conter as invasões e minimizar os riscos, assim como as perdas.
Nesse aspecto, a adoção de estratégias hibridas de armazenamento também é útil. Sobretudo porque, além de fortalecer a segurança dos dados contra ciberataques, também potencializa os processos em termos de escalabilidade e flexibilidade operacional.
A internet das coisas e os pagamentos digitais
As novas formas de pagamento digitais como PIX, moedas digitais, open banking, entre outras fazer parte dos novos hábitos e tendências fazendo com que bancos centrais fiquem em alerta.
Em um estudo do Bank For International Settlements (BIS) em seu relatório anual do ano de 2020, há dados que informam que 80% dos Bancos Centrais estão com foco nas CBDCs. Ou seja, as moedas digitais do banco central já que veem nelas um grande potencial em melhorar a eficiência de pagamentos e promover competição do mercado e a inclusão financeira à população.
Edge Computing
Com informações, dados e sistemas em atividade e circulação cheios de possibilidades e tecnologias é preciso desenvolver um sistema otimizado, sem descontinuidades. E que possam processar esses dados localmente, com o uso de Edge Computing.
Ou seja, direcionando informações especificas pela nuvem, enquanto dados mais importantes permanecem armazenados localmente, garantindo segurança, privacidade e rapidez.
A digitalização está cada vez mais presente e a retomada da economia não será um curso fácil. Por isso, cabe aos bancos e instituições do setor financeiro encontrar soluções tecnológicas e parcerias que possam viabilizar essa retomada adequando seus processos a essa nova realidade que se forma após a pandemia!
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