Além do país atrair investimentos, está cada vez mais fácil investir em ativos internacionais, impulsionando o mercado de câmbio nos dois sentidos
O mercado de câmbio está em franco crescimento há décadas no Brasil, segundo informações do Banco Central. Em menos de 20 anos, o investimento direto no país passou de US$ 4,3 bilhões para US$ 88,3 bilhões em 2018, puxado pelo crescimento da economia brasileira, especialmente no setor de agrobusiness, mas também em produtos financeiros.
Se o investimento estrangeiro no Brasil caiu em tempos de pandemia, o ano pré-pandêmico de 2019 teve entrada de US$ 65,4 bilhões de dólares e o país estava em nono lugar no ranking de países que mais recebem investimento estrangeiro direto. Em 2020, o Brasil caiu para a 11ª colocação, mas ainda há expectativa de retomada econômica e de investimentos internacionais, segundo o Monitor de Tendências de Investimentos Globais divulgado em junho pelas Nações Unidas.
Também antes da pandemia, a pesquisa semestral do Federal Reserva Bank of New York sobre o volume operado em câmbio mostrava que o volume negociado nos Estados Unidos em operações com derivativos, do tipo forward denominadas em real, passou de US$ 33,1 bilhões em abril de 2005 para US$ 292 bilhões em outubro de 2018.
Assim, o mercado de câmbio brasileiro também precisou se transformar e evoluir junto com esse novo contexto de maiores volumes.
Mas o que é mercado de câmbio?
O mercado de câmbio é o ambiente onde se promove a compra e venda de moedas de diferentes países. Para poder ter investimentos ou aplicar em ativos e ações de outros países, o investidor precisa antes fazer uma operação de câmbio, ou seja, comprar a moeda do país de destino do seu ativo cobiçado. Dessa forma, o mercado de câmbio é também um excelente termômetro para avaliar a economia e atratividade de determinados países.
As operações, então, acontecem sempre em duplas. Quer dizer, para comprar uma moeda é preciso ceder outra. O mercado em si funciona durante 24 horas, cinco dias por semana. Para fazer as trocas, existem os traders, com funções diferentes, que incluem bancos centrais, diferentes instituições financeiras e os próprios investidores.
O mercado cambial é composto por dois segmentos: o primário, com entradas e saídas de moedas estrangeiras feitas por importadores, exportadores e turistas; e o mercado secundário, que é feito por meio de bancos autorizados pelo Banco Central especialmente para operar com o câmbio.
Além da compra e venda de moedas estrangeiras, o mercado de câmbio também faz operações de transferências, pagamentos e recebimentos com cartões internacionais, transferências financeiras internacionais e investimentos em moedas estrangeiras.
Para instituições financeiras conseguirem oferecer soluções completas para diferentes modalidades de câmbio, é essencial que elas possuam tecnologia de ponta. A Sinqia, no seu extenso pacote de serviços, oferece também uma solução disruptiva especial para conectar nossos clientes com o futuro do mercado de câmbio em plena transformação digital.
A empresa líder em tecnologia inovadora para o mercado financeiro tem produtos especializados e o melhor arcabouço tecnológico para garantir agilidade de uma fintech e robustez de um grande banco em suas soluções – inclusive em sua plataforma de Câmbio. Quer saber mais? Fale com um dos nossos especialistas.