Adotar uma visão sustentável voltada para os negócios proporciona vantagens competitivas, como melhorias na gestão de risco e socioambiental, na produtividade, assim como também amplia as oportunidades de negócio. Apesar disso, adotar novas práticas sob essa ótica de economia verde e inclusiva envolve desafios. A começar pela dificuldade que muitos apresentam em entender esse conceito.
Sabendo disso, preparamos esse post para explicar um pouco mais sobre o que é a economia verde, qual o seu potencial a nível de Brasil e qual o papel do setor financeiro e seus líderes dentro deste cenário.
Ficou curioso? Então continue lendo esse post e saiba mais sobre o assunto!
O que é economia verde?
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Economia Verde consiste em uma economia desenvolvida para melhorar o bem-estar das pessoas e promover igualdade social, ao passo em que se diminui os riscos ao meio ambiente.
Essa expressão surgiu em 2008 como uma forma de substituir o conceito de Ecodesenvolvimento. E traz como características principais o uso consciente e eficiente dos recursos naturais e a inclusão social.
Ou seja, o objetivo de implementar esse conceito em processos produtivos é o de promover o desenvolvimento social e ambiental. Até mesmo para reduzir as desigualdades, bem como garantir a conservação da biodiversidade.
Brasil e seu potencial para economia verde
O Brasil é um dos países que possui um grande potencial para desempenhar um papel de destaque em economia verde.
Além de ser, provavelmente, o país com a maior biodiversidade do planeta, o Brasil vem ao longo dos anos, unindo forças entre governos, sociedade e o setor privado para implementar ações com foco em reorientar padrões de consumo e produção para a sobrevivência das gerações futuras.
Desde geração de energia limpa, até o desenvolvimento de tecnologias para elevar a eficiência de processos com o uso de menos recursos naturais, os movimentos em prol da conservação da biodiversidade são vários.
Inclusive, se discutem questões como sustentabilidade em eventos e fóruns como o CIAB, um dos maiores congressos de tecnologia para o setor financeiro da América Latina.
Mas, para conseguir alcançar o objetivo de adotar uma economia inclusiva e ambientalmente responsável, é preciso também que haja uma mudança no modelo de economia atual. Afinal de contas sustentabilidade e economia andam de mãos dadas. E a estrutura econômica atual no país não foca no desenvolvimento sustentável.
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Qual é o papel do setor financeiro nesse cenário?
A economia verde exerce um papel importante na inclusão social, assim como no crescimento econômico do país.
Sabendo disso, o setor financeiro, em especial os bancos, estão desempenhando um papel importante destinando capital para projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável. E também implementando ações que possam impactar positivamente nessa questão.
Prova disso é a abertura de sistemas de crédito rural no formato open banking pelo Banco Central. Dessa forma, várias instituições financeiras podem ter acesso aos dados. E, com isso, conseguir identificar operações para fins sustentáveis.
Seguindo neste linha, o BC anunciou em setembro a inclusão da dimensão sustentabilidade na agenda institucional BC# e inclui desde campanhas internas conscientização ambiental, incorporação de cenários de riscos climáticos em testes de estresse do BC, até a adoção de medidas mais abrangentes, como a criação de uma linha financeira de liquidez sustentável para instituições bancárias.
Em paralelo, os três maiores bancos privados do país —Itaú, Bradesco e Santander— firmaram recentemente um conselho consultivo em prol da Amazônia e têm destinado recursos para preservação da maior floresta tropical do mundo.
Essas duas ações recentes, somadas a diversos outros investimentos e iniciativas, mostram quanto o tema sustentabilidade e a busca por uma economia mais verde tem ganhado atenção no setor financeiro e no mercado como um todo.
Por fim, é fato que os bancos financiam as principais cadeias produtivas do país e os líderes e gestores deste mercado precisam continuar estimulando ações para desenvolver uma economia cada vez mais sustentável.
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