Abrir uma fintech de crédito não é tarefa fácil: é preciso um planejamento minucioso para que o negócio avance. Confira os 4 principais desafios que essas empresas precisam vencer para alcançar o sucesso
Abrir uma empresa não é uma missão simples – por falta de planejamento inicial, muitas startups não conseguem se manter ativas por muito tempo. Antes de operacionalizar, é preciso analisar o mercado, traçar estratégias, fazer cálculos de prováveis gastos, lucros e muito mais. As fintechs de crédito também encaram essa empreitada – mas tudo fica mais fácil com a consultoria da Sinqia.
“O maior desafio ao abrir uma fintech de crédito é fazer um estudo de viabilidade, pois é ele que tangibiliza tudo”, afirma Arnaldo Ferraz, consultor especialista em negócios e meio de pagamentos da Sinqia. “As fintechs de crédito precisam de autorização do Banco Central para iniciar suas operações”
O Design de Negócios, parte da Unidade de Serviços da Sinqia, tem um time de consultores que pode apoia-los em todas as etapas do “nascimento” de um negocio. Confira, abaixo, os quatro principais desafios para as fintechs de crédito
1. Identificação do público-alvo
O primeiro passo é saber qual perfil de cliente sua fintech atenderá. E pode não ser uma missão fácil: é preciso definir bem o público-alvo, tomando cuidado para não deixá-lo muito abrangente.
Ferraz, costuma fazer uma analogia para explicar a importância dessa definição. “Se você for pescar em um pesqueiro, é certeza que pegará alguma coisa. No mar aberto, há muito mais peixe, mas também há muito mais gente pescando e muito mais água”, diz. “Uma das coisas mais importantes é definir o nicho no qual você atuará porque. Outro grande desafio é conhecer muito bem esse público e saber qual dor você precisa sanar com a sua fintech”.
O consultor também destaca que é essencial estudar a fundo a área de atuação da fintech de crédito. Conhecer o mercado que seus futuros clientes irão atuar, afim de mitigar eventuais perdas financeiras
2. Desenvolver um plano financeiro
Que produtos e serviços sua fintech disponibilizará? Qual será a taxa de operação, na média no mercado ou abaixo dela? Essas são algumas perguntas essenciais que serão respondidas com um plano financeiro – e o ideal é desenvolvê-lo antes de iniciar as atividades.
“Aqui, o trabalho é, basicamente, pegar a ideia do que será a fintech e transformá-la em números”, explica Ferraz. “Assim, saberemos as despesas e a receita da empresa. Ou seja, qual será o tamanho do investimento necessário , seja com tecnologia, pessoas e instalações, biros (como o SPC e o Serasa) entre outros fatores”.
Ao considerar esses quesitos, além da definição do público-alvo e da conexão a outros ecossistemas de crédito, o estudo de viabilidade é capaz de prever os valores de receita e de despesas ao longo dos próximos 5 ou 10 anos.
3. Estar em dia com as requisitos regulatórias
Mesmo com público-alvo e plano financeiro bem definidos, as fintechs de crédito têm outro desafio: precisam ser uma Sociedade de Crédito Direta (SCD) e devem ser reguladas pelo Banco Central (BC).
A consultoria da Sinqia também apoia as fintechs nessa empreitada, com a reunião e organização de documentos do negócio a serem apresentados ao Banco Central. “A instituição tem um roteiro com requisitos que a fintech de crédito precisa seguir e cumprir”, diz Ferraz.
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O consultor explica que o Banco Central alterou as regras para regulamentar as fintechs. Antes, as empresas podiam apresentar apenas o que planejavam fazer. Hoje, elas precisam atestar que têm a estrutura e os meios necessários para operar. “Na Sinqia, também oferecemos o serviço de estruturação. Por exemplo: a fintech de crédito precisa dentre outras áreas, ter uma ouvidoria, mas o ouvidor deve ter um curso, ter uma governança compatível com a complexidade dos produtos e serviços que pretende ofertar. Preparamos todos esses detalhes para apresentar ao Banco Central para que a fintech seja inspecionada e aprovada”.
4. Analisar o cenário macroeconômico e pensar nos imprevistos
Outro desafio a ser superado é o próprio mercado. Afinal, a fintech de crédito pode estar muito bem estruturada e aprovada, mas o movimento do mercado – inclusive do cenário macroeconômico mundial – pode ter impacto no negócio.
“Imagine que você tem uma fintech de crédito em um cenário de pandemia ou de guerra na Europa. As pessoas perdem o emprego e você pode ter uma taxa de inadimplência maior do que o planejado”, exemplifica Ferraz. “Por isso, é essencial ter uma boa gestão do crédito”.
O estudo de viabilidade realizado pela consultoria da Sinqia mostra o crescimento da fintech, de acordo com o mercado, considerando diferentes cenários: um conservador, um otimista e um pessimista. “Trabalhamos para construir um plano financeiro o mais conservador e próximo da realidade possível, mas pensamos em todos os cenários. Esse planejamento, inclusive, pode ser pedido pelo Banco Central”, esclarece Ferraz. Quer outras dicas? Entre em contato com um dos nossos especialistas em Design de Negócios!