Na América Latina, a digitalização financeira avançou em ritmo acelerado. O aumento do e-commerce, a popularização das carteiras digitais e a consolidação dos pagamentos instantâneos transformaram o mercado em um espaço altamente competitivo e regulado. Nesse contexto, muitas empresas se deparam com uma dúvida estratégica: vale a pena operar meios de pagamento de forma proprietária ou é mais seguro e eficiente confiar essa missão a um processador experiente?
A decisão parece simples quando vista apenas sob a ótica do controle: ter domínio sobre toda a jornada de pagamento, dados e experiência do cliente. Mas, quando se mergulha nos aspectos específicos, fica claro que a complexidade é muito maior. Escalabilidade, segurança, conformidade regulatória e custo de inovação constante se tornam obstáculos que podem transformar a operação em um fardo se não forem enfrentados com preparo e acesso aos recursos.
Mais do que tecnologia, é estratégia
Não se trata apenas de montar um sistema que funcione. Um meio de pagamento proprietário precisa se integrar com emissores, adquirentes, bandeiras, wallets e APIs. Cada país da região tem suas particularidades: regulamentação local, padrões de liquidação, horários bancários e sistemas de compensação diferentes.
Por exemplo, enquanto no Brasil o PIX garante liquidação instantânea 24/7, em outros países da região ainda existem limitações. No Chile e na Argentina, os sistemas de transferências imediatas estão em fase de evolução e nem sempre funcionam de forma plena fora do horário bancário. No Peru, a interoperabilidade entre carteiras digitais avançou bastante, mas ainda não cobre todos os bancos em regime contínuo. Essas diferenças exigem ajustes operacionais. Ignorar essas diferenças pode gerar falhas de liquidez, erros de conciliação e insatisfação do cliente.
Além disso, cada integração exige monitoramento constante: APIs mudam, novas versões surgem, bandeiras atualizam protocolos de segurança e, se a empresa não tiver equipe dedicada, o sistema rapidamente se torna obsoleto ou vulnerável.
O verdadeiro teste da operação
É comum subestimar o impacto de picos de transações em datas estratégicas como Black Friday, Cyber Monday ou liquidações regionais. Um sistema próprio precisa ser resiliente e escalável, capaz de processar milhões de transações simultâneas sem interrupção.
Isso envolve investimento em arquitetura distribuída, redundância, balanceamento de carga, monitoramento em tempo real e planos de contingência. Cada segundo de indisponibilidade não é apenas um problema operacional, mas uma perda de receita, credibilidade e confiança do cliente.
Riscos que não podem ser terceirizados
Fraudes e ataques cibernéticos são desafios constantes, e uma operação própria assume integralmente a responsabilidade por proteger os dados sensíveis por meio de criptografia, implementar autenticação multifator e biometria, monitorar fraudes em tempo real e responder rapidamente a incidentes de segurança. Além disso, é preciso atender às normas locais e internacionais, como PCI DSS, bem como às legislações específicas de cada país da América Latina. A conformidade regulatória não é opcional, é essencial para garantir que a operação seja segura e legal.
O custo invisível
Ter um sistema próprio vai muito além do investimento inicial em tecnologia. Manter a operação atualizada exige equipe especializada, infraestrutura de alta disponibilidade, monitoramento constante, auditorias de segurança e testes frequentes. Além disso, cada atualização de regulamentação, nova integração com bandeiras ou adaptação a diferentes países da América Latina gera custos adicionais que muitas vezes não são contabilizados de forma clara.
O que muitas empresas não percebem é que esses custos “invisíveis” podem se acumular rapidamente: horas de trabalho de especialistas em TI e compliance, gastos com manutenção de servidores e softwares, tempo perdido resolvendo falhas ou incidentes de segurança, e até impacto na experiência do cliente quando algo não funciona perfeitamente.
Por isso, mesmo que controlar todo o sistema pareça vantajoso, o custo real de manter uma operação própria muitas vezes supera os benefícios de autonomia, especialmente para empresas cujo core business não é tecnologia de pagamentos. Ter um parceiro especializado permite transferir esses encargos e riscos, garantindo segurança, escalabilidade e inovação contínua, enquanto a empresa se concentra no crescimento e na experiência do cliente.
Quando operar sozinho faz sentido
A decisão de ter um sistema próprio deve levar em conta se pagamentos são centrais à proposta de valor da empresa, a capacidade tecnológica e de operação — infraestrutura, segurança, equipe e orçamento —, o escopo regional, já que operar em múltiplos países aumenta complexidade e custo, e a velocidade de inovação desejada, pois sistemas próprios exigem atualização constante. Para muitas empresas, confiar em um processador especializado se mostra a opção estratégica mais eficiente, garantindo segurança, escalabilidade e conformidade, enquanto permite concentrar esforços no crescimento do negócio principal.
Por que seguir com um parceiro especialista
Na América Latina, a Evertec é referência em processamento de pagamentos. Com presença regional consolidada, infraestrutura resiliente e profundo conhecimento regulatório, a Evertec processa mais de 6 bilhões de transações por ano, garantindo operações seguras, escaláveis e inovadoras. Isso significa que sua empresa pode focar no que realmente importa — crescimento e experiência do cliente — enquanto a Evertec cuida de toda a complexidade tecnológica e regulatória.
Com proteção contra fraudes e ataques cibernéticos 24/7, conformidade completa em todos os países da região e operação contínua mesmo nos períodos de maior demanda, parceiros especializados não são apenas uma escolha, são uma vantagem estratégica para se manter competitivo em um mercado em constante transformação.
Ainda na dúvida? Conheça mais sobre nossa processadora: https://evertecinc.com/pt-br/solucao/rocessamento-de-pagamentos-br/
