Ter uma gestão de riscos no mercado de capitais eficiente não se resume apenas a controlar a volatilidade econômica presente no setor. Esse é um cenário marcado por constantes pressões regulatórias e alta competitividade, fatores que exigem das empresas uma abordagem estratégica sólida no gerenciamento de riscos, a fim de prevenir perdas, mitigar riscos e identificar oportunidades, garantindo a sustentabilidade e crescimento do negócio.
Para operar nesse ambiente complexo e em constante evolução de modo alinhado com as normativas vigentes, também é necessário integrar soluções tecnológicas avançadas aos processos de negócios, algo que pode ser desafiador para os profissionais de compliance.
Nesse artigo, vamos explorar alguns dos conceitos essenciais da gestão de riscos no mercado de capitais. Além disso, também destacaremos as melhores práticas e tecnologias para uma gestão de risco eficiente nesse setor.
O que é gestão de riscos no mercado de capitais?
Basicamente, a gestão de riscos corresponde a um conjunto de ações coordenadas que visam monitorar, identificar, avaliar e mitigar riscos que possam impactar os ativos, a liquidez e conformidade regulatória das empresas.
Por meio desse processo, que abrange fatores internos e externos da organização, uma instituição consegue analisar preditivamente situações e, a partir disso, antecipar ameaças e oportunidades, prevenir perdas financeiras, elevar sua eficiência operacional, além de criar um ambiente seguro, tornando-se mais resiliente e competitiva.
Geralmente, empresas que adotam uma gestão de risco eficaz, conseguem tomar decisões mais fundamentadas e maduras quanto ao futuro do negócio, mesmo em cenários complexos como o do mercado de capitais, conforme aponta um estudo feito pela Deloitte. Dados disponíveis no Panorama dos Programas de Compliance do IBGC também revelam que 8 em cada 10 empresas com faturamento superior a R$1 bilhão contam com procedimentos de gestão de riscos de compliance.
Ou seja, essas pesquisas só evidenciam a evolução das empresas em relação à gestão de riscos no mercado de capitais. Contudo ainda há muito o que progredir nessa esfera, sobretudo em se tratando da qualidade das informações e como elas são aplicadas na gestão de riscos.
Governança e ESG
Compreender e aprimorar processos de gestão ESG (ambiental, social e de governança) também é necessário quando se busca por maior eficiência na gestão de riscos no mercado de capitais.
Normalmente, empresas com sólidos sistemas de ESG são mais resilientes a crises e desafios inesperados, além de saber aproveitar melhor as oportunidades, fatores estes que as tornam mais sustentáveis. Por isso, cada vez mais instituições estão investindo em gestão de riscos com foco em governança e na agenda ESG.
Melhores práticas para uma gestão de riscos no mercado de capitais
Os profissionais do mercado de capitais que buscam aprimorar sua gestão de riscos, devem incluir em seu processo de gerenciamento algumas etapas importantes:
Identificação de riscos
É importante realizar o mapeamento dos riscos que a empresa está exposta, sejam eles externos como fraudes por exemplo, ou internos como falhas tecnológicas. Para isso, os profissionais de compliance podem adotar metodologias como Análise SWOT, Avaliação de Impacto, Análise de Causa Raiz (RCA), entre outras para realizar essa avaliação.
Avaliação e Priorização
Nem todos os riscos afetam a empresa da mesma maneira. Desse modo, é de suma importância que na gestão de riscos no mercado de capitais, as ameaças sejam classificadas conforme sua gravidade e probabilidade de ocorrência.
Monitoramento contínuo
O mercado de capitais é um ambiente dinâmico, onde os riscos podem mudar ao longo do tempo. Portanto, é fundamental implementar um sistema de monitoramento contínuo para acompanhar de perto essas mudanças e, assim, adaptar as estratégias quando necessário.
Tecnologia e inovação para gestão de riscos no mercado de capitais
A tecnologia vem desempenhando um papel crucial na modernização da gestão de riscos. O uso de inovações tecnológicas como a inteligência artificial (IA) e ferramentas de automação, permitem às empresas analisar dados em tempo real, bem como automatizar processos que diminuem a exposição a riscos, além de garantir maior conformidade regulatória.
Plataformas como a Compliasset e a LOTE 45 são exemplos de como a tecnologia pode ser uma grande aliada no aprimoramento da gestão de riscos no mercado de capitais, elevando a maturidade e resiliência das instituições em momentos de crise.
A Compliasset oferece tecnologias de ponta para a gestão de riscos e compliance. Através desse sistema, as empresas têm acesso a um mapeamento abrangente de suas obrigações regulatórias, facilitando a identificação de riscos de conformidade em cenários competitivos e regulados como o mercado de capitais. Além disso, a plataforma conta com ferramentas integradas que também otimizam a gestão de riscos operacionais e de governança corporativa.
A LOTE 45, por sua vez, tem como foco a segurança da informação e a mitigação de ameaças digitais. Em um cenário onde fraudes e ciberataques são crescentes, garantir a privacidade dos dados e sua conformidade com as normas LGPD é vital.
Nesse sentido, a LOTE 45 auxilia na manutenção da integridade das informações, fornecendo soluções para um maior controle no acesso a esses dados, além de funcionalidades que contribuem para melhorar a gestão de compliance nas empresas.
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