Ocupando o 8° lugar no ranking de países com maior volume de transações financeiras, segundo a ACI Worldwide, o Brasil registrou em 2021 cerca de 1,3 bilhão de pagamentos em tempo real. Nesse quesito, o Brasil está à frente de nações como os Estados Unidos, por exemplo.
Quer saber mais sobre o que são pagamentos em tempo real e quais indicadores mostram o nível de maturidade de um país em relação a eles? Então, continue sua leitura e aproveite para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto. Confira!
O que são pagamentos em tempo real?
Os pagamentos em tempo real (PTR) são transações bancárias com liquidação imediata e confirmação instantânea no ato do pagamento. Em outras palavras, são pagamentos que “caem” na mesma hora na conta da outra pessoa, independente do dia ou horário. Um bom exemplo é a mais recente forma de pagamento, o PIX, que foi lançado há menos de um ano e já é o 2º meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, com 70% de preferência. Essa modalidade perde por pouco apenas para para o dinheiro em espécie, que é o primeiro mais utilizado no país, com 71% de preferência.
No entanto, os pagamentos em tempo real são uma novidade apenas no Brasil. Isso porque de acordo com o relatório da FIS, empresa de tecnologia em PTS, essa forma de pagamento já era uma realidade em 14 países do mundo. Já com a chegada da pandemia e as restrições impostas por ela, o número de países com tecnologia PTS cresceu rapidamente para 56.
Pagamentos em tempo real: principais indicadores
De acordo com o Prime Time For Real-Time o relatório global de pagamentos em tempo real, o nível de sucesso e de maturidade dos pagamentos em tempo real de um país é mensurado por meio de 5 indicadores. Veja abaixo os detalhes de cada um deles!
1. Iniciativas de modernização de pagamentos centralizados
O primeiro indicador dos pagamentos em tempo real aponta ações voltadas para a inclusão financeira, comércio livre e mudança para uma sociedade sem dinheiro. Com a inserção do PIX e próxima aposta do mercado, o Open Banking, o Brasil vem liderando a posição dos rankings da América Latina relacionadas a esse indicador.
2. Experiências de pagamentos integrados com serviços de valor agregado
O segundo indicador refere-se a tentativa de proporcionar uma experiência inovadora por meio de pagamentos integrados e com valor agregado. Esse indicador se refere a formas de realizar pagamentos sem que seja por meio de uma conta bancária, como por exemplo o QR Code. Nesse quesito, o Brasil está no caminho para a implementação de tecnologias do tipo.
3. Maturidade dos pagamentos digitais
No indicador maturidade dos pagamentos digitais, o Brasil vem mostrando que está no rumo certo da implementação dessa forma de pagamento. Isso porque em 2019 o Brasil registrou 756% de pagamentos no papel, contra 25% em pagamento eletrônico. Desde então, o volume de pagamentos eletrônicos tem aumentado constantemente, com grande destaque para o PIX.
4. Ecossistema de participantes que elevam a experiência do cliente
O quarto indicador indica o incentivo do país em introduzir mais participantes no universo do PTR de modo a possibilitar diferentes opções aos clientes. No Brasil, a grande aposta para alcançar tal indicador são as fintechs que em maio de 2019 eram 380 e só nos 4 primeiros meses de 2021, já são 1.158.
5. Abertura a métodos pagamentos alternativos
O uso crescente de carteiras eletrônicas no Brasil mostra o quanto os consumidores estão dispostos a apostar em métodos alternativos. Nesse sentido, esse indicador aponta o nível de integração de métodos de pagamentos alternativos ao universo de PTR, como é o caso do Brasil que possui ainda muito espaço para crescer embora já possua o PIX solidificado.
Gostou de saber mais detalhe sobre os pagamentos em tempo real? Tem preferência por algum deles? Deixe seu comentário. Aproveite e compartilhe este post com seus amigos para que assim eles também saibam tudo sobre o PTR!