Ao falar em inovação e tecnologia é difícil não citar a computação em nuvem, assim como o mercado financeiro. O setor financeiro é, marcadamente, um dos que mais consome tecnologia e, mais que isso, é um dos setores que mais impulsiona seus avanços.
Nesse contexto, o conceito da computação em nuvem passou também a ser empregado nesse mercado. Com os diversos benefícios proporcionados por ele, os ganhos são significativos, principalmente no que se refere à segurança da informação, como veremos adiante.
Neste artigo, falaremos sobre a relação do cloud computing com a segurança da informação, de forma a demonstrar como tal conceito tem impactado diretamente essa questão no mercado financeiro. Então, se ainda não sabe como isso ocorre, continue lendo e descubra!
A relação de cloud computing e segurança da informação
Qualquer um sabe que a segurança das informações é questão fundamental para qualquer pessoa ou empresa. Contudo, no mercado financeiro essa é uma questão de ordem, que deve ser posta acima de muitas outras variáveis.
A dinâmica de operação dos bancos tem mudado constantemente, na mesma medida em que a tecnologia avança. Nos últimos anos, a automação e digitalização dos serviços está entre as tendências desse setor.
É cada vez maior o número de instituições que estão, massivamente, explorando os meios digitais para realizar suas atividades. Essa tendência faz crescer ainda mais a necessidade por ambientes seguros, visto que a migração para esse modelo de mercado já é uma realidade!
O surgimento de bancos digitais, fintechs e a entrada das big techs no mercado financeiro, deixam evidente como a competitividade, que já é grande, tende a se acentuar, pois os custos dos serviços em plataformas digitais são expressivamente menores que os meios convencionais de serviços bancários, o que, certamente, fará com que mais empresas passem a atuar também nesse modelo.
Tais fatores deixam clara a relação entre computação em nuvem, segurança das informações e mercado financeiro. Esse mercado tem demandado ainda mais soluções inovadoras e eficientes para a gestão das informações que trafegam o tempo todo entre o cliente e a empresa.
Como sabemos, ambientes virtuais têm muitas vulnerabilidades e estão sujeitos a invasões e ataques de pessoas mal-intencionadas. Entretanto, a cloud computing tem sido a estratégia utilizada pelos bancos para superarem esse problema.
A aplicação da computação em nuvem no mercado financeiro trouxe uma segurança muito maior nas operações realizadas virtualmente. Para isso, as características a seguir confirmam:
Disponibilidade
No bojo da segurança das informações, um fator de extrema importância é a disponibilidade. A computação em nuvem garante esse item essencial, de forma que os dados estejam sempre ao alcance quando necessário. Porém, mais do que apenas disponibilizar, o que existe de melhor é o acesso restrito.
Integridade
Outro ponto importante sobre o domínio das informações em ambientes de cloud computing diz respeito à integridade dos arquivos que circulam por suas bases. Assim, tal conceito proporciona a garantia de que todos os dados permanecerão intactos e sem modificações, a menos que pessoa credenciada o faça.
Confidencialidade
Esse é um dos valores mais importantes em se tratando de instituições financeiras. Lidar com informações valiosas e sigilosas de um número indefinido de clientes requer máxima prioridade a esse fator, a fim de garantir a confiabilidade da companhia.
A computação em nuvem atualmente é capaz de proporcionar um ambiente seguro, garantindo a confidencialidade de todas as informações que por ela circulam. O que fortalece diretamente a imagem da instituição que a emprega.
Fatores que possibilitam o aumento da segurança
Todos as variáveis acima mencionadas são possíveis graças à estrutura da nuvem, que é totalmente pensada e desenvolvida para que falhas na segurança nunca ocorram. Os bancos, sabendo desse diferencial, não demoraram para fazer uso dos benefícios proporcionados pela cloud computing.
São diversos provedores de cloud à disposição das instituições bancárias. Como exemplo, podemos citar o Microsoft Azure, uma das mais robustas plataformas de acesso à nuvem que, assim como outras no mercado, vale-se de fatores como os que veremos a seguir para garantir a segurança das informações. Vejamos:
Sistemas de gerenciamento de identidade do usuário
Em ambientes de nuvem há uma intensa preocupação em garantir que o acesso às informações seja feito apenas pela pessoa credenciada. Assim, há uma série de sistemas que garantem que essa verificação ocorra da maneira mais confiável possível, evitando que estranhos acessem dados confidenciais.
Utilização de criptografia
Segurança de dados e criptografia caminham juntas, e disso nós sabemos. Porém, na cloud computing esse fator é levado ainda mais a sério.
No transporte de informações são empregados diferentes protocolos de segurança e encriptação de dados, a fim de que o tráfego dos arquivos seja o mais seguro e confiável.
Gerenciamento de ameaças
Nos provedores de nuvem o tempo todo é feito o gerenciamento de ameaças. Isso permite que inconsistências nessas áreas sejam identificadas e solucionadas rapidamente, evitando riscos à segurança das informações.
Segurança em tempo integral
Além dos fatores citados, há também que se destacar que grande parte da segurança da nuvem se deve a pessoas altamente capacitadas gerenciando todo o seu funcionamento em tempo integral, a fim de evitar que invasões e falhas ocorram e para garantir que todos os mecanismos de proteção estejam operando em conformidade.
Cloud computing: estratégia do mercado financeiro
As contribuições da computação em nuvem para o mercado financeiro vão muito além de benefícios relativos à segurança dos dados.
O mercado financeiro tem buscado se valer da cloud computing como uma forma de expandir seus horizontes e aplicar novos conceitos, com base na segurança oferecida por ela.
Assim, as tendências de serviços bancários mobile vêm ganhando força entre os usuários, além de representar uma economia para os bancos. Entre os motivos, está a menor dependência dos funcionários dessas instituições, uma vez que é mais utilizada a inteligência artificial dos aplicativos. Isso, certamente, reduz os custos com a infraestrutura física e recursos humanos.
Como escolher uma solução de nuvem para sua empresa?
As nuvens armazenam milhares de dados pessoais de clientes, bem como dados confidenciais e estratégicos para a empresa. A contratação da nuvem não terceiriza as obrigações e precauções associadas a tais dados. Ainda, com relação aos bancos, há pontos regulatórios que merecem especial atenção.
O primeiro passo de qualquer contratação é, naturalmente, a escolha da contraparte. Nesse estágio, deve-se avaliar atentamente o mercado e escolher um provedor adequado ao tamanho e objetivo da instituição.
Grandes empresas e bancos podem encontrar o par perfeito entre grandes líderes mundiais estrangeiros da computação em nuvem como a AWS (Amazon Web Services), a Microsoft e o Google, mas devem olhar atentamente se os termos do contrato são minimamente adequados às suas necessidades regulatórias.
Isso porque esses provedores oferecem serviços para o mundo todo, e por isso apresentam contratos-padrão e por mais completos que sejam esses contratos, muitas vezes haverá importantes gaps quando estes forem analisados à luz da legislação brasileira. Caso o contrato esteja redigido com base em normas estrangeiras, é preciso negociar ajustes para adequá-lo à legislação pátria, o que nem sempre é fácil ou possível. Esse é talvez o maior desafio na contratação de computação em nuvem.
Recomenda-se também a comparação entre as cláusulas dos possíveis provedores, sendo contratado o provedor com contrato e SLA (Acordo de Nível de Serviço) mais próximos aos interesses da empresa. São diversos pontos regulatórios a serem avaliados. Entre eles, destaca-se o tema da proteção de dados pessoais. O contrato deve considerar os principais aspectos da Lei 13.709/18 (LGPD), delimitando os papéis de cada parte como agente de tratamento.
A segurança cibernética também é outro aspecto relevante. Para manter controle do cumprimento das medidas, recomenda-se estipular mecanismos de auditoria no provedor. Além disso, cláusulas impondo deveres de confidencialidade das informações inseridas no sistema ajudam a prevenir e reparar eventuais vazamentos.
Para o setor bancário, a contratação de serviços de computação em nuvem deve atender os requisitos:
- Resolução CMN nº 4.893/2021
- Resolução CMN n° 4.968 (Controles Internos)
- Lei Complementar nº 105/2001 (Sigilo Bancário)
- Res. CMN 4879/20 (Auditoria Interna)
Uma vez concretizada a contratação, a empresa deve atualizar suas políticas internas para assimilar o novo sistema. Isso porque, muitas vezes os sistemas de cloud permitem que os funcionários acessem dados da empresa em qualquer lugar e dispositivo, devendo assim serem reforçados treinamentos e políticas, reduzindo os riscos inerentes ao acesso remoto.
Com a adoção desses e outros cuidados, certamente as empresas e os bancos estarão mais preparados para dar o importante passo da computação em nuvem, assegurando um processo de transformação digital mais seguro e responsável.
Por fim, todos os fatores e critérios citados em relação à computação em nuvem servem para demonstrar a importante relação do cloud computing com a segurança da informação e como o mercado financeiro tem explorado os benefícios trazidos pela sua implantação.
E aí, gostou do artigo? Tem alguma dúvida relacionada a esse ou outros assuntos? Sinta-se à vontade para deixar seu comentário e nos contar!
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Qualquer um sabe que a segurança das informações é questão fundamental para qualquer pessoa ou empresa. Contudo, no mercado financeiro essa é uma questão de ordem, que deve ser posta acima de muitas outras variáveis.
A dinâmica de operação dos bancos tem mudado constantemente, na mesma medida em que a tecnologia avança. Atualmente, a virtualização dos serviços está entre as tendências desse setor.
É cada vez maior o número de instituições que estão, massivamente, explorando os meios digitais para realizar suas atividades. Essa tendência faz crescer ainda mais a necessidade por ambientes seguros, visto que a migração para esse modelo de mercado, ao que tudo indica, pode ser o futuro padrão.
O surgimento de bancos digitais e fintechs ― a exemplo do Banco Original e Nubank ―, deixam evidente como a competitividade, que já é grande, tende a se acentuar, pois os custos dos serviços em plataformas digitais são expressivamente menores que os meios convencionais de serviços bancários, o que, certamente, fará com que mais empresas passem a atuar também nesse modelo.
Tais fatores deixam clara a relação entre computação em nuvem, segurança das informações e mercado financeiro. Esse mercado tem demandado ainda mais soluções inovadoras e eficientes para a gestão da comunicação das informações que trafegam o tempo todo entre o cliente e a empresa.
Como sabemos, ambientes virtuais têm muitas vulnerabilidades e estão sujeitos a invasões e ataques de pessoas mal intencionadas. Entretanto, a cloud computing tem sido a estratégia utilizada pelos bancos para superarem esse problema.
A aplicação da computação em nuvem no mercado financeiro trouxe uma segurança muito maior nas operações realizadas virtualmente. Para isso, as características a seguir confirmam:
Disponibilidade
No bojo da segurança das informações, um fator de extrema importância é a disponibilidade. A computação em nuvem garante esse item essencial, de forma que os dados estejam sempre ao alcance quando necessário. Porém, mais do que apenas disponibilizar, o que existe de melhor é o acesso restrito.
Integridade
Outro ponto importante sobre o domínio das informações em ambientes de cloud computing diz respeito à integridade dos arquivos que circulam por suas bases. Assim, tal conceito proporciona a garantia de que todos os dados permanecerão intactos e sem modificações, a menos que pessoa credenciada o faça.
Confidencialidade
Esse é um dos valores mais importantes em se tratando de instituições financeiras. Lidar com informações valiosas e sigilosas de um número indefinido de clientes requer máxima prioridade a esse fator, a fim de garantir a confiabilidade da companhia.
A computação em nuvem nos dias atuais é capaz de proporcionar um ambiente seguro, garantindo a confidencialidade de todas as informações que por ela circulam. O que fortalece diretamente a imagem da instituição que a emprega.
Fatores que possibilitam o aumento da segurança
Todos as variáveis acima mencionadas são possíveis graças à estrutura da nuvem, que é totalmente pensada e desenvolvida para que falhas na segurança nunca ocorram. Os bancos, sabendo desse diferencial, não demoraram para fazer uso dos benefícios proporcionados pela cloud computing.
São diversos provedores de cloud à disposição das instituições bancárias. Como exemplo, podemos citar o Microsoft Azure, uma das mais robustas plataformas de acesso à nuvem que, assim como outras no mercado, vale-se de fatores como os que veremos a seguir para garantir a segurança das informações. Vejamos:
Sistemas de gerenciamento de identidade do usuário
Em ambientes de nuvem há uma intensa preocupação em garantir que o acesso às informações seja feito apenas pela pessoa credenciada. Assim, há uma série de sistemas que garantem essa verificação ocorrer da maneira mais confiável possível, evitando que estranhos acessem dados confidenciais.
Utilização de criptografia
Segurança de dados e criptografia caminham juntas, e disso nós sabemos. Porém, na cloud computing esse fator é levado ainda mais a sério.
No transporte de informações são empregados diferentes protocolos de segurança e encriptação de dados, a fim de que o tráfego dos arquivos seja o mais seguro e confiável.
Gerenciamento de ameaças
Nos provedores de nuvem o tempo todo é feito o gerenciamento de ameaças. Isso permite que inconsistências nessas áreas sejam identificadas e solucionadas rapidamente, evitando riscos à segurança das informações.
Segurança em tempo integral
Além dos fatores citados, há também que se destacar que grande parte da segurança da nuvem se deve a pessoas altamente capacitadas gerenciando todo o seu funcionamento em tempo integral, a fim de evitar que invasões e falhas ocorram e para garantir que todos os mecanismos de proteção estejam operando em conformidade.
Cloud computing: estratégia do mercado financeiro
As contribuições da computação em nuvem para o mercado financeiro vão muito além de benefícios relativos à segurança dos dados.
O mercado financeiro tem buscado se valer da cloud computing como uma forma de expandir seus horizontes e aplicar novos conceitos, com base na segurança oferecida por ela.
Assim, as tendências de serviços bancários mobile vêm ganhando força entre os usuários, além de representar uma economia para os bancos. Entre os motivos, está a menor dependência dos funcionários dessas instituições, uma vez que é mais utilizada a inteligência artificial dos aplicativos. Isso, certamente, reduz os custos com a infraestrutura física e recursos humanos.
Por fim, todos esses fatores servem para demonstrar a importante relação do cloud computing com a segurança da informação e como o mercado financeiro tem explorado os benefícios trazidos pela sua implantação.
E aí, gostou do artigo? Tem alguma dúvida relacionada a esse ou outros assuntos? Sinta-se à vontade para deixar seu comentário e nos contar!
A relação de cloud computing e a segurança da informação
Qualquer um sabe que a segurança das informações é questão fundamental para qualquer pessoa ou empresa. Contudo, no mercado financeiro essa é uma questão de ordem, que deve ser posta acima de muitas outras variáveis.
A dinâmica de operação dos bancos tem mudado constantemente, na mesma medida em que a tecnologia avança. Nos últimos anos, a automação e digitalização dos serviços está entre as tendências desse setor.
É cada vez maior o número de instituições que estão, massivamente, explorando os meios digitais para realizar suas atividades. Essa tendência faz crescer ainda mais a necessidade por ambientes seguros, visto que a migração para esse modelo de mercado já é uma realidade!
O surgimento de bancos digitais, fintechs e a entrada das big techs no mercado financeiro, deixam evidente como a competitividade, que já é grande, tende a se acentuar, pois os custos dos serviços em plataformas digitais são expressivamente menores que os meios convencionais de serviços bancários, o que, certamente, fará com que mais empresas passem a atuar também nesse modelo.
Tais fatores deixam clara a relação entre cloud computing e a segurança da informação no mercado financeiro. Esse mercado tem demandado ainda mais soluções inovadoras e eficientes para a gestão das informações que trafegam o tempo todo entre o cliente e a empresa.
Como sabemos, ambientes virtuais têm muitas vulnerabilidades e estão sujeitos a invasões e ataques de pessoas mal-intencionadas. Entretanto, a cloud computing tem sido a estratégia utilizada pelos bancos para superarem esse problema.
A aplicação da computação em nuvem no mercado financeiro trouxe uma segurança muito maior nas operações realizadas virtualmente. Para isso, as características a seguir confirmam:
Disponibilidade
No bojo da segurança das informações, um fator de extrema importância é a disponibilidade. A computação em nuvem garante esse item essencial, de forma que os dados estejam sempre ao alcance quando necessário. Porém, mais do que apenas disponibilizar, o que existe de melhor é o acesso restrito.
Integridade
Outro ponto importante sobre o domínio das informações em ambientes de cloud computing diz respeito à integridade dos arquivos que circulam por suas bases. Assim, tal conceito proporciona a garantia de que todos os dados permanecerão intactos e sem modificações, a menos que pessoa credenciada o faça.
Confidencialidade
Esse é um dos valores mais importantes em se tratando de instituições financeiras. Lidar com informações valiosas e sigilosas de um número indefinido de clientes requer máxima prioridade a esse fator, a fim de garantir a confiabilidade da companhia.
A computação em nuvem atualmente é capaz de proporcionar um ambiente seguro, garantindo a confidencialidade de todas as informações que por ela circulam. O que fortalece diretamente a imagem da instituição que a emprega.
Fatores que possibilitam o aumento da segurança
Todos as variáveis acima mencionadas são possíveis graças à estrutura da nuvem, que é totalmente pensada e desenvolvida para que falhas na segurança nunca ocorram. Os bancos, sabendo desse diferencial, não demoraram para fazer uso dos benefícios proporcionados pela cloud computing.
São diversos provedores de cloud à disposição das instituições bancárias. Como exemplo, podemos citar o Microsoft Azure, uma das mais robustas plataformas de acesso à nuvem que, assim como outras no mercado, vale-se de fatores como os que veremos a seguir para garantir a segurança das informações. Vejamos:
Sistemas de gerenciamento de identidade do usuário
Em ambientes de nuvem há uma intensa preocupação em garantir que o acesso às informações seja feito apenas pela pessoa credenciada. Assim, há uma série de sistemas que garantem que essa verificação ocorra da maneira mais confiável possível, evitando que estranhos acessem dados confidenciais.
Utilização de criptografia
Segurança de dados e criptografia caminham juntas, e disso nós sabemos. Porém, na cloud computing esse fator é levado ainda mais a sério.
No transporte de informações são empregados diferentes protocolos de segurança e encriptação de dados, a fim de que o tráfego dos arquivos seja o mais seguro e confiável.
Gerenciamento de ameaças
Nos provedores de nuvem o tempo todo é feito o gerenciamento de ameaças. Isso permite que inconsistências nessas áreas sejam identificadas e solucionadas rapidamente, evitando riscos à segurança das informações.
Segurança em tempo integral
Além dos fatores citados, há também que se destacar que grande parte da segurança da nuvem se deve a pessoas altamente capacitadas gerenciando todo o seu funcionamento em tempo integral, a fim de evitar que invasões e falhas ocorram e para garantir que todos os mecanismos de proteção estejam operando em conformidade.
Cloud computing: estratégia do mercado financeiro
As contribuições da computação em nuvem para o mercado financeiro vão muito além de benefícios relativos à segurança dos dados.
O mercado financeiro tem buscado se valer da cloud computing como uma forma de expandir seus horizontes e aplicar novos conceitos, com base na segurança oferecida por ela.
Assim, as tendências de serviços bancários mobile vêm ganhando força entre os usuários, além de representar uma economia para os bancos. Entre os motivos, está a menor dependência dos funcionários dessas instituições, uma vez que é mais utilizada a inteligência artificial dos aplicativos. Isso, certamente, reduz os custos com a infraestrutura física e recursos humanos.
Como escolher uma solução de nuvem para sua empresa?
As nuvens armazenam milhares de dados pessoais de clientes, bem como dados confidenciais e estratégicos para a empresa. A contratação da nuvem não terceiriza as obrigações e precauções associadas a tais dados. Ainda, com relação aos bancos, há pontos regulatórios que merecem especial atenção.
O primeiro passo de qualquer contratação é, naturalmente, a escolha da contraparte. Nesse estágio, deve-se avaliar atentamente o mercado e escolher um provedor adequado ao tamanho e objetivo da instituição.
Grandes empresas e bancos podem encontrar o par perfeito entre grandes líderes mundiais estrangeiros da computação em nuvem como a AWS (Amazon Web Services), a Microsoft e o Google, mas devem olhar atentamente se os termos do contrato são minimamente adequados às suas necessidades regulatórias.
Isso porque esses provedores oferecem serviços para o mundo todo, e por isso apresentam contratos-padrão e por mais completos que sejam esses contratos, muitas vezes haverá importantes gaps quando estes forem analisados à luz da legislação brasileira. Caso o contrato esteja redigido com base em normas estrangeiras, é preciso negociar ajustes para adequá-lo à legislação pátria, o que nem sempre é fácil ou possível. Esse é talvez o maior desafio na contratação de computação em nuvem.
Recomenda-se também a comparação entre as cláusulas dos possíveis provedores, sendo contratado o provedor com contrato e SLA (Acordo de Nível de Serviço) mais próximos aos interesses da empresa. São diversos pontos regulatórios a serem avaliados. Entre eles, destaca-se o tema da proteção de dados pessoais. O contrato deve considerar os principais aspectos da Lei 13.709/18 (LGPD), delimitando os papéis de cada parte como agente de tratamento.
A segurança cibernética também é outro aspecto relevante. Para manter controle do cumprimento das medidas, recomenda-se estipular mecanismos de auditoria no provedor. Além disso, cláusulas impondo deveres de confidencialidade das informações inseridas no sistema ajudam a prevenir e reparar eventuais vazamentos.
Para o setor bancário, a contratação de serviços de computação em nuvem deve atender os requisitos:
- Resolução CMN nº 4.893/2021
- Resolução CMN n° 4.968 (Controles Internos)
- Lei Complementar nº 105/2001 (Sigilo Bancário)
- Res. CMN 4879/20 (Auditoria Interna)
Uma vez concretizada a contratação, a empresa deve atualizar suas políticas internas para assimilar o novo sistema. Isso porque, muitas vezes os sistemas de cloud permitem que os funcionários acessem dados da empresa em qualquer lugar e dispositivo, devendo assim serem reforçados treinamentos e políticas, reduzindo os riscos inerentes ao acesso remoto.
Com a adoção desses e outros cuidados, certamente as empresas e os bancos estarão mais preparados para dar o importante passo da computação em nuvem, assegurando um processo de transformação digital mais seguro e responsável.
Por fim, todos os fatores e critérios citados em relação à computação em nuvem servem para demonstrar a importante relação do cloud computing e a segurança da informação e como o mercado financeiro tem explorado os benefícios trazidos pela sua implantação.
E aí, gostou do artigo? Tem alguma dúvida relacionada a esse ou outros assuntos? Sinta-se à vontade para deixar seu comentário e nos contar!
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