Tecnologia, baseada na blockchain, oferece mais segurança aos dados, reduz risco de fraudes e simplifica o Open Banking e o Open Finance
Em um mundo digital, é muito comum que as pessoas tenham seus dados cadastrados na internet – para isso, basta realizar uma compra online. A segurança de dados é, portanto, um assunto em destaque. Mas a blockchain trouxe uma resposta ao dilema: a DID (Identidade Digital Descentralizada) protege o usuário e ainda simplifica o Open Banking e o Open Finance, entre outros benefícios para o mercado financeiro.
A verdade é que, atualmente, as pessoas nem sabem quais empresas retêm seus dados. De acordo com uma pesquisa da startup Mine, 83% dos dados de um usuário são retidos por empresas com as quais ele interagiu apenas uma vez. A proposta da DID é justamente retomar o controle sobre as informações e facilitar a vida de quem realmente deveria ter posse sobre elas: os próprios usuários.
O que é DID e como ela funciona?
Para buscar maior controle e segurança aos usuários, a DID tem uma estrutura que armazena e disponibiliza dados eletrônicos. Esses dados são exclusivamente digitais e únicos: são IDs independentes e próprias. Ou seja, o usuário não precisa mais fornecer números de documentos, como RG e CPF; basta ter IDs guardadas em uma carteira digital.
A troca desses dados poderá ser feita por meio da blockchain, que funcionará como um livro digital, através do qual é possível rastrear e registrar todas as transações.
Para isso, há três elementos que são essenciais para o bom funcionamento da DID: um emissor, ou seja, uma Pessoa Jurídica (que pode ser um banco, por exemplo) que será responsável pelo registro da identidade na rede blockchain; o usuário, que é a pessoa física que receberá a credencial emitida e a guardará em sua carteira digital; e o verificador, que também terá sua chave pública e receberá prova das credenciais das pessoas para validação dos dados.
Vantagens da DID
Além de oferecer mais segurança aos dados pessoais, a DID facilita os trâmites no setor financeiro. Se um cliente, por exemplo, faz um onboarding em um novo banco, ele não precisa fornecer novamente todos os seus dados – basta apresentar sua identidade digital para que o banco a verifique na blockchain e a valide.
Dessa forma, as organizações têm menores riscos nas interações, assim como melhorias na auditabilidade e uma maior transparência nos processos, pois a DID possibilita uma análise transparente e confiável sobre as informações financeiras, além de perfil, padrões e a reputação do cliente.
É importante destacar que a DID atuará em conformidade com as regras que estabelece a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e diminui a chance de vazamento de dados pessoais.
O Open Banking e o Open Finance também serão beneficiados: a expectativa é que haja a simplificação do compartilhamento de dados financeiros entre as diversas instituições do setor, como bancos e corretoras de investimentos.
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