Human Centered Design é uma abordagem diferenciada para a solução de problemas. O que a torna especial é que ela sempre leva em consideração os indivíduos e tem como objetivo desenvolver soluções sob medida para contemplar as necessidades desses personagens.
Há, porém, muitas outras estratégias de design voltadas para a satisfação do usuário. O que é que faz essa prática realmente atraente para as empresas depois da transformação digital? Conheça melhor essa prática e saiba o que a diferencia de outras!
O que é?
A ideia de compartilhamento é importantíssima para o Human Centered Design. Nele, há um esforço para que a criação seja empática — isso quer dizer que se visa muito mais do que a criação de produtos eficientes.
O foco é o desenvolvimento de soluções de tecnologia com que estamos familiarizados e que falam a nossa língua. Para conseguir isso, gerar ideias junto ao usuário, construir protótipos e compartilhá-los com quem vai utilizá-los o quanto antes são partes da estratégia.
Qual é a relação entre Human Centered Design e tecnologia?
Como a Inteligência Artificial vai além da robotização de tarefas e é voltada para a simulação do pensamento humano, compreender bem os usuários e como eles pensam é fundamental para que ela consiga conversar com essas pessoas.
Nesse sentido, o Human Centered Design é um grande parceiro, que vai além do que o Data Mining, sozinho, pode fazer. Ele ajuda aplicações a refletirem conceitos realistas da psicologia humana e a serem mais precisas.
Quer um exemplo disso? O uso do design centrado no ser humano pela Microsoft tem como objetivo fazer com que os resultados do seu buscador (Bing) sejam mais eficientes. Uma pesquisa como “qual é o tamanho de Minas Gerais?” demonstraria, além do valor absoluto, um comparativo que ajuda o usuário a entender esse valor mais rapidamente. (“Minas Gerais é quase do mesmo tamanho que a Espanha.”)
Como fazer Human Centered Design?
Para fazer Human Centered Design é preciso entender bem o método, que consiste em três etapas — chamadas de 3 Is. Inspiração, ideação e implementação são os passos fundamentais para um produto de sucesso sob a filosofia do design centrado no ser humano.
Inspiração
Quando falamos em inspiração nessa prática, estamos nos referindo à pesquisa que acontece antes mesmo de um projeto começar. É nessa etapa que se compreende o perfil do consumidor, como ele interage com o universo ao seu redor e que necessidades ele precisa que sejam atendidas.
Sem uma etapa de inspiração bem feita você jamais conseguirá se colocar no lugar do usuário. Sendo assim, dê especial atenção a esse ponto.
Ideação
A ideação é comum a outras metodologias de design, mas no Human Centered Design ela envolve muito mais do que apenas rabiscar ideias e ver quais delas são úteis. Ela consiste em um brainstorming capaz de apontar quais soluções devem ser priorizadas e o porquê.
É nessa fase que se define o que o usuário precisa, e ela sempre pode ser interrompida para dar lugar a um pouco mais inspiração.
Implementação
A fase de implementação é a mais prática dentro de todo o seu processo e consiste na criação de um protótipo ou mínimo produto viável. Durante essa etapa, o designer traz o projeto para o mundo real e verifica, junto aos usuários que se encaixam no grupo de pessoas em que se inspirou, se ele corresponde realmente às expectativas e se é bem-recebido.
Em todas as etapas do Human Centered Design, o diferencial é manter as necessidades das pessoas que se deseja atender no centro do processo. Comunicando-se com elas durante a inspiração, a ideação e a implementação é possível desenvolver alternativas viáveis e interessantes sem a perda de tempo.
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