Modalidade de investimento se tornou oportunidade de negócio para gestoras e companhias do mercado financeiro
Médicos e economistas têm uma coisa em comum: ambos recomendam movimento. Seja para o corpo ou para o dinheiro, é importante não manter seu ativo parado. As pessoas entendem cada vez melhor esse conceito e, além de exercícios físicos, encontraram nos investimentos financeiros uma forma de rentabilizar seus ganhos. Uma das estratégias para impulsionar essa prática é o Certificado de Operações Estruturadas (COE).
Conhecido como a versão brasileira do popular modelo norte-americano de “Notas Estruturadas”, o COE é um método de investimento que combina elementos da renda fixa e variável. Esse modelo permite ao investidor diversificar sua carteira com a segurança e liquidez da renda fixa e com as oportunidades da variável.
Na prática, é possível aplicar o dinheiro em um conjunto de aplicações que pode contar, por exemplo, com commodities, índices da B3 e ações estrangeiras em um só pacote. A rentabilidade varia de acordo com o tipo de aplicação, assim como o prazo de investimento e o valor mínimo. Esses dados interferem diretamente no risco, juros e taxas da aplicação.
Vantagens do COE
O COE se destaca por permitir que o investidor abrace diversos tipos de investimento de uma só vez, mas existem outras vantagens claras deste tipo de modalidade:
- Variedade de aplicações: a depender do tipo de COE, o investidor pode ganhar quando o mercado estiver positivo, estável e até negativo;
- Segurança para investir em ativos mais arrojados correndo menos riscos;
- Operações garantem prejuízos controlados e não costumam passar do valor investido inicialmente;
- Permite fazer investimentos no mercado estrangeiro sem a burocracia tradicional do processo;
- Maleável às necessidades de cada perfil de investidor.
Oportunidade de mercado
A flexibilidade do COE faz com que ele seja procurado tanto por investidores moderados quanto pelos perfis de risco. Desta forma, ele se torna uma alternativa fundamental para fundos e gestoras de investimento em um Brasil cada vez mais interessado pelo tema.
Para se ter ideia, entre julho de 2021 e junho de 2022, cerca de 1,25 milhão de novos investidores foram registrados, o que faz com que o mercado conte com 4,4 milhões de pessoas atualmente. De acordo com a B3, responsável pelo levantamento, a diversificação da carteira é justamente uma das demandas deste público.
Para atender a essa procura, as instituições financeiras precisam de uma estrutura baseada em tecnologia com um módulo específico para COE. Ou seja, as soluções precisam ter um tratamento operacional adaptado para emissão e distribuição que atenda às obrigações da B3. Com a suíte SQ Investimentos, da Sinqia, é possível contar com tudo isso e muito mais.
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