Com o aumento dos ataques, a cibersegurança no setor bancário se tornou crucial. Nesse contexto, diversas ações devem empregadas. Saiba quais são as mais comuns!
Nos últimos anos, o setor bancário tem sido um dos alvos mais frequentes de ataques cibernéticos. A necessidade de proteger informações sensíveis e transações financeiras tem levado bancos a investir significativamente em cibersegurança no setor bancário.
Em 2024, espera-se que os gastos globais em cibersegurança atinjam US$ 215 bilhões, um aumento de 14,3% em relação ao ano anterior. Esse aumento é impulsionado por uma maior adoção de tecnologias de computação em nuvem, a necessidade de proteger uma força de trabalho híbrida e a ascensão da Inteligência Artificial (IA).
Mas o que é cibersegurança, afinal?
Basicamente, a cibersegurança, ou segurança cibernética, refere-se à prática de proteger sistemas, redes e programas contra ataques digitais.
Esses ataques geralmente visam acessar, alterar ou destruir informações confidenciais, extorquir dinheiro dos usuários ou interromper operações normais de negócios.
À medida que o mundo se torna cada vez mais digitalizado, a cibersegurança se tornou uma preocupação fundamental para governos, empresas e indivíduos.
O crescimento das ameaças cibernéticas
Nas últimas décadas, o avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios, mas também abriu portas para novas formas de crime. Os cibercriminosos utilizam técnicas sofisticadas para explorar vulnerabilidades em sistemas de TI. Entre as ameaças mais comuns estão:
- Malware: software malicioso projetado para causar danos a um computador ou rede, incluindo vírus, worms, trojans e ransomware.
- Phishing: tentativas de enganar indivíduos para que revelem informações pessoais sensíveis, como senhas e números de cartão de crédito, geralmente por meio de e-mails ou sites falsos.
- Ataques DDoS (Distributed Denial of Service): ataques que sobrecarregam um servidor ou rede com tráfego, causando interrupções no serviço.
- Roubo de identidade: uso não autorizado de informações pessoais para fraudes ou outras atividades ilegais.
E qual é a importância da cibersegurança no setor bancário?
A cibersegurança é crucial para proteger dados sensíveis e garantir a continuidade dos negócios.
Os impactos de um ataque cibernético podem ser devastadores, incluindo perdas financeiras, danos à reputação, e compromissos legais e regulamentares. Algumas razões pelas quais a cibersegurança é extremamente importante incluem:
- Proteção de dados pessoais: com a crescente quantidade de dados pessoais armazenados digitalmente, a proteção contra roubo de identidade e fraudes é vital.
- Integridade dos sistemas: garantir que os sistemas e redes funcionem corretamente sem interrupções causadas por ataques.
- Confidencialidade da informação: proteger informações sensíveis de acessos não autorizados é crucial para a privacidade individual e a segurança corporativa.
5 práticas de cibersegurança no setor bancário
Para minimizar riscos, diversas estratégias e tecnologias podem ser empregadas no setor bancário. Entre as mais comuns estão:
- Firewalls: os firewalls são essenciais para a cibersegurança no setor bancário. Eles atuam como barreiras de proteção que monitoram e controlam o tráfego de rede conforme regras de segurança predefinidas. Além disso,impedem o acesso não autorizado a redes internas, bloqueando potenciais ataques cibernéticos e atividades maliciosas, além de prevenir vazamento de dados sensíveis. Protegem a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações bancárias, garantindo a segurança das transações e a confiança dos clientes.
- Antivírus e anti-malware: estratégia fundamental pois detectam e removem softwares maliciosos como phishing, ransomware e spyware. Esses programas protegem os sistemas bancários contra ataques que visam roubar informações confidenciais, sequestrar dados ou espionar atividades dos usuários.
- Criptografia: essa ferramenta protege informações sensíveis durante a transmissão e armazenamento, garantindo que apenas partes autorizadas possam acessá-las. Ao codificar dados como transações financeiras, senhas e informações pessoais, a criptografia impede que cibercriminosos interceptem e leiam essas informações. Isso mantém a confidencialidade e integridade dos dados bancários, reduzindo o risco de fraudes e garantindo a confiança dos clientes na segurança das operações bancárias.
- Autenticação: a autenticação é vital para a cibersegurança no setor bancário porque exige múltiplas formas de verificação antes de conceder acesso aos sistemas, dificultando o acesso não autorizado. Utilizando métodos como senhas, tokens, biometria (impressões digitais, reconhecimento facial) e autenticação multifator (MFA), as instituições bancárias garantem que somente usuários legítimos possam acessar informações sensíveis e realizar transações.
- Educação e treinamento: a educação e o treinamento de equipes podem prevenir múltiplos danos, pois capacitam usuários e funcionários a reconhecer e evitar ameaças cibernéticas. Ao compreender os sinais de phishing, práticas seguras de senha, e os procedimentos adequados para lidar com e-mails suspeitos ou solicitações de informações sensíveis, os indivíduos se tornam a primeira linha de defesa contra ataques cibernéticos. Investir em educação e treinamento não só fortalece a postura de segurança das instituições bancárias, mas também promove uma cultura de conscientização e responsabilidade em relação à cibersegurança, reduzindo assim o risco de violações de dados e fraudes.
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O futuro da cibersegurança no setor bancário
À medida que a tecnologia continua a evoluir, as ameaças cibernéticas também se tornam mais complexas. IA e machine learning (ML) são cada vez mais utilizadas tanto por defensores quanto por atacantes.
Ferramentas baseadas em IA podem analisar grandes volumes de dados para identificar padrões e detectar ameaças em tempo real, enquanto cibercriminosos podem usar IA para desenvolver ataques mais sofisticados.
Além disso, a Internet das Coisas (IoT) apresenta novos desafios de segurança, pois dispositivos conectados aumentam a superfície de ataque.
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RiskCenter 360
A solução RiskCenter 360 da Evertecé uma plataforma abrangente projetada para detectar e prevenir atividades fraudulentas em tempo real.
Utilizando tecnologias avançadas de análise de dados gerenciados por IA e machine learning, o RiskCenter 360 monitora transações e comportamentos suspeitos, identificando padrões anômalos que possam indicar fraudes.
A plataforma integra dados de diversas fontes, permitindo uma visão holística e precisa do risco. Além disso, oferece ferramentas para a criação de regras personalizadas, adaptáveis às necessidades específicas de cada cliente, e gera alertas automáticos para uma resposta rápida e eficaz.
Atomics
Já o Atomics, da Sinqia é uma plataforma avançada de análise de documentos que utiliza inteligência artificial para garantir segurança e eficiência.
Incorporando tecnologias como processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina, o Atomics automatiza a análise de documentos, melhorando a eficiência operacional, reduzindo custos e fraudes, e assegurando conformidade regulatória.
A solução permite a extração rápida e precisa de dados críticos, facilitando a tomada de decisões informadas e a integração de diversas áreas dentro da empresa.
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