Anúncio do Banco Central chama atenção para uma nova abordagem na investigação de crimes relacionados ao uso do Pix
Em um mundo cada vez mais conectado e digital, a agilidade dos pagamentos instantâneos trouxe a necessidade de reforçar a segurança das transações financeiras. Recentemente, o Banco Central (BC) anunciou medidas visando a segurança no contexto do Pix, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, que ganhou enorme popularidade desde seu lançamento.
Inclusive, uma lista atualizada publicada pelo BC em julho de 2023 mostrou que há 73 players em processo de adesão ao Pix. A maioria opera como instituição de pagamento (IP), mas na relação há também bancos comerciais e múltiplos, financeiras, cooperativas, além de Sociedades de Crédito Direto (SCD) e corretoras de valores.
A nova lista mostra, ainda, que o número de instituições em processo de adesão ao Pix mais do que triplicou ante a relação anterior, com 22 empresas, publicada em fevereiro pelo BC.
Neste artigo, discutiremos os desafios específicos relacionados à segurança em pagamentos instantâneos, com foco no Pix, e as ações adotadas pelo Banco Central e pela indústria para proteger os dados dos usuários.
Acesso a Dados Cadastrais
O anúncio do Banco Central na última quarta-feira (23) chamou atenção para uma nova abordagem na investigação de crimes relacionados ao uso do Pix.
A autoridade permitirá que agentes de polícia, Ministérios Públicos e outros órgãos com atribuições legais acessem livremente dados cadastrais de usuários suspeitos sob investigação, por meio das chaves utilizadas nas transações. O objetivo é acelerar a identificação e eventual responsabilização de indivíduos que utilizam o Pix para cometer crimes.
Breno Lobo, consultor no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central, ressalta que as informações sensíveis das transações, como transferências, compras e saques, protegidas pelo sigilo bancário, permanecerão intactas e não serão abrangidas por essa nova funcionalidade.
Maior Efetividade na Troca de Informações
O Banco Central enfatiza a necessidade de maior assertividade na troca de informações entre os órgãos de combate e prevenção a crimes financeiros, dado o aumento da velocidade das transações eletrônicas. O avanço tecnológico e a popularidade do Pix levaram a uma crescente movimentação de recursos, e a colaboração entre as entidades responsáveis se tornou crucial para ações eficazes contra atividades ilícitas.
Em maio, o Banco Central já havia adotado medidas para reforçar a segurança nas transações via Pix em parceria com as instituições financeiras. Além disso, aprimorou a notificação de infrações e a consulta de informações vinculadas às chaves Pix.
Desafios e Soluções na Era Digital
A digitalização das transações bancárias trouxe consigo uma crescente demanda por segurança cibernética. Em um contexto onde 8 em cada 10 operações bancárias são realizadas online, segundo levantamento da Febraban, investimentos em camadas de segurança tornam-se essenciais para combater as fraudes.
A aplicação de inteligência artificial e aprendizado de máquina desempenha um papel fundamental na identificação de padrões suspeitos. Essas tecnologias possibilitam a verificação da identidade do consumidor por meio de reconhecimento facial, biometria ou tokens, fortalecendo ainda mais a segurança das transações.
Conheça a solução da Sinqia para o Pix
A Sinqia é uma das seis empresas autorizadas pelo Banco Central a prestar serviços de tecnologia da informação em nuvem no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), oferta essa conhecida pela sigla PSTI (Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação).
De modo geral, a Sinqia oferece ao mercado a possibilidade de uma integração mais ágil ao Pix, sem a necessidade do desenvolvimento de grande infraestrutura. Uma das funcionalidades de Pix da Sinqia é justamente a segurança, já que o sistema é integrado à rede de pagamentos SPI do Banco Central de forma on-line, ágil e segura.
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