Como você e sua empresa se posicionam em relação à cultura institucional na transformação digital?
As inovações tecnológicas chegam de forma cada vez mais intensa. Nunca foi tão real a imagem de que ficar parado é o mesmo que ficar para trás.
Mas será que simplesmente investir em mais e mais tecnologia é suficiente? Ou esse investimento precisa de um direcionamento? Qual direcionamento?
É o que veremos na sequência.
O que é a transformação digital?
De forma resumida, a transformação digital, um fenômeno muito presente no momento atual, diz respeito às mudanças estruturais vividas pela sociedade em decorrência das inovações tecnológicas.
De fato, nos últimos anos muitos conceitos estão se tornando obsoletos e comportamentos estão caindo em desuso. Nas empresas, a constante busca pela competitividade é um estímulo para que essas mudanças prosperem.
Com uma boa gestão e uma apurada visão estratégica, algumas empresas têm utilizado a tecnologia para promover verdadeiras revoluções, com impacto para clientes, colaboradores, parceiros e a comunidade em geral.
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A transformação digital no setor bancário
O setor bancário, mesmo acostumado a investir em tecnologia, assistiu recentemente à grande revolução das fintechs.
Utilizando alguns dos recursos mais recentes tornados disponíveis para a internet e a telefonia móvel, empreendedores souberam transformar esse cenário em uma atraente oferta de serviços financeiros.
Como resultado, os clientes passaram a contar com um atendimento mais qualificado, com menos burocracia e mais transparência.
O surgimento das fintechs também contribuiu para que os bancos tradicionais percebessem o quanto o mercado estava receptivo à inovação. Além disso, a tecnologia era bem vinda não apenas para conquistar clientes, mas também para otimizar a própria gestão do negócio.
Entretanto, os bancos tradicionais tinham (e têm) o desafio de compatibilizar ou de fazer uma transição de todo um legado tecnológico construído ao longo de anos, para uma estrutura mais ágil. Nesse quesito, eles estão em desvantagem em relação às fintechs.
Uma pesquisa da Febraban, com dados fechados do ano de 2018, mostra o quanto os bancos têm se mobilizado em termos de atualização tecnológica. Por exemplo:
- 60% dos bancos no país vêm investindo em robotics;
- 60% também têm investido em open banking e marketplace banks;
- 67% estão investindo em blockchain;
- 73% investem em inteligência artificial e computação cognitiva;
- 80% investem em big data/analytics.
Outro dado interessante levantado pela Febraban mostra que, ao lado do setor público (governo), o setor bancário é o que mais gasta com tecnologia, respondendo, sozinho, por 14% das despesas desse tipo realizadas no país.
No resto do mundo, os bancos respondem por 13% das despesas com tecnologia, ficando atrás do setor público, que realiza 16% do volume total.
O cliente no centro da transformação digital
Em primeiro lugar, as empresas precisam investir em novas tendências, mesmo que isso represente algum risco.
Objetivamente, o risco maior que uma empresa corre é o de ficar para trás nesse esforço pela transformação digital.
Mas, para o sucesso de sua estratégia, não basta que a empresa invista em uma plataforma tecnológica. É preciso conquistar o engajamento do cliente, proporcionar uma ótima experiência e dispor de um ótimo suporte para ele.
Cada vez mais, as empresas realizam medições diretas dos níveis de satisfação de seus clientes, testando e adequando rapidamente sua oferta de produtos ou serviços.
Também é importante que a empresa se faça presente em todos os principais canais de interação com seu público.
Outro ponto a ser fortemente explorado: com muitos dados disponíveis, as empresas hoje podem conhecer em detalhes o perfil de seu cliente, sobretudo no aspecto comportamental, e utilizar essa informação para consolidar um ótimo relacionamento.
Hoje, é praticamente impossível vislumbrar limites para a inovação tecnológica. É algo com o qual conviveremos cada vez mais intensamente. Assim, cabe a cada empresa adequar-se a essa realidade: adotar metodologias ágeis, automatizar processos, enfim, fazer do foco no cliente o ponto central de sua estratégia de transformação digital.
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